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Rádio Graciosa


13 junho 2016

Burro Anão da Graciosa continua sem registo genealógico

Franco Ceraolo, presidente da Associação de Criadores e Amigos do Burro Anão da Ilha Graciosa, nos Açores, reconhecido há um ano como raça autóctone, lamentou ,à agência Lusa, a inexistência do registo genealógico que permitiria aos criadores obterem apoios.
O reconhecimento como raça autóctone do burro anão da Graciosa surgiu em finais de junho de 2015, na sequência de estudos biométricos e genéticos realizados pelo Centro de Biotecnologia da Universidade dos Açores, liderados pelo professor Artur Machado.
Franco Ceraolo explicou que, tal como ocorre com o burro de Miranda, raça que já dispõe de um livro genealógico, os criadores do burro anão na Graciosa também poderiam receber anualmente um apoio de 150 euros por animal para manter e aumentar o seu número se tivessem concluído a elaboração do livro genealógico.
Este mês uma assembleia geral para tentar ultrapassar o constrangimento da falta de dinheiro para efetuar o DNA dos 70 burros anões que existem, atualmente, na ilha Graciosa e enviar os dados para a Direção-Geral de Veterinária, em Lisboa.
Além do apoio financeiro aos criadores, Franco Ceraolo referiu que a raça também fica valorizada com a inscrição num livro genealógico, pois "permitirá conhecer melhor as características genéticas, os antepassados dos animais e o preço de venda no mercado subirá".

O presidente da associação manifestou, ainda, algum desagrado por a população local e as autoridades regionais terem "pouco carinho" pelo seu burro, apesar de a raça ter muitas potencialidades turísticas, entre outras.

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