É mesmo assim em
todos os anos eleitorais. Cerca de um ano antes da data previsível das eleições
que vão definir o próximo Governo, os partidos políticos esforçam-se por dar a
conhecer as suas ideias para resolver os problemas dos Açorianos.
A esta postura
normal são, por vezes, acrescentadas outras menos ingénuas, como a necessidade
de se dar a conhecer, por vezes de forma que, de tão notada, até parece
ridícula. Mas nestas coisas cada um sabe de si…
E há partidos e
políticos que conseguem ver defeitos em tudo menos neles próprios. O “bota
abaixo” é também uma constante. O discurso de que está tudo mal também surge mais
acutilante, contrariando as diversas agências internacionais que elegeram,
várias vezes, estas ilhas como um dos melhores locais do mundo para se viver.
Neste processo há
qualquer coisa que está mal ou pelo menos não soa bem. Existem políticos e
comentadores que passam a vida a falar mal dos Açores mas em determinado
momento das suas vidas escolheram estas ilhas para viver, constituir família e
educar os seus filhos. Por que será? Existem outros que, mesmo sendo de cá, não
foram capazes de apresentar propostas concretas para melhorar a vida dos
Açorianos. É um contrassenso difícil de entender.
É verdade que o
Partido Socialista está há 20 anos no poder nos Açores, uma das principais
críticas do líder do maior partido da oposição, dita de um modo que até parece
que não foi o povo que assim quis, quando em 2012 escolheu novamente este
partido para governar os Açores, reforçando a maioria anterior.
E esse reforço não
aconteceu por acaso. O Partido Socialista desde há muito que se abriu à
sociedade e dela recebe contributos importantes para os seus programas de
Governo. O Partido Socialista inclui nas suas listas pessoas independentes
oriundas de várias áreas, garante a paridade e aposta nos jovens. É, por isso,
um partido vivo e motivado para continuar a defender os Açores.
Foi assim que este
partido granjeou credibilidade na sociedade Açoriana. Foi assim que, apesar de
ter mudado de liderança, garantiu a estabilidade governativa.
Mais do que isso. O
Partido Socialista estará cá sempre que o povo assim o entenda e governará
sempre que a força do voto assim o determine.
Graciosa, 20 de
maio de 2016.
José Ávila