O PSD/Açores considerou que o fim da comunicação
social escrita em mais uma ilha do arquipélago deve ser "um sinal de
alarme para os açorianos, um sinal que nos deve incomodar e interpelar. O
escrutínio dos poderes públicos e privados, políticos e económicos, não existe
sem uma comunicação social forte e independente", disse o deputado Bruno
Belo.
Na apresentação de um voto de pesar pelo recente fecho
do jornal "O Monchique", da ilha das Flores, o social democrata
lembrou que a ilha se junta assim "ao Corvo e à Graciosa" como as
"que não têm qualquer jornal local, apesar de um passado rico nesse
domínio", mostrando preocupação por "o registo futuro da história
coletiva dessas ilhas apresentar agora uma carência flagrante", referiu.
Para Bruno Belo, "a pluralidade de vozes que nos
forma não existe sem imprensa", lamentando que, com o desaparecimento do
jornal "o Monchique", devido "à falta de publicidade comercial e
institucional, e mesmo à apatia de muitos assinantes, se perca a dedicação
extrema dos seus proprietários, ao longo de 18 anos. E depois de 130 anos de
imprensa escrita nas Flores", frisou.
"O conhecimento informado da nossa vida não
existe sem imprensa, e isso deve ser tido em conta por todos os açorianos e
todos os seus representantes", concluiu Bruno Belo.



quinta-feira, janeiro 14, 2016
Rádio Graciosa