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Rádio Graciosa


18 junho 2015

Números de dormidas são o resultado da incoerência nas políticas de turismo

O Serviço Regional de Estatística divulgou esta semana os dados da atividade turística de Janeiro a Abril de 2015.

Os dados revelam um aumento no total regional 20,7%, com a ilha de São Miguel a concentrar 71,6%, das 99,6 mil dormidas registadas.
Faial, São Miguel e Pico foram as 3 ilhas que registaram as maiores variações homólogas positivas, com Flores, Graciosa e Terceira a ficarem no final da tabela.
Só no mês de Abril, o setor hoteleiro graciosense registou uma quebra de 45,2%, passando de 1.220 dormidas em Abril de 2014, para apenas 668 no mesmo mês deste ano.
De Janeiro a Abril a quebra em dormidas na Graciosa foi de 12,1%, ao passar de 3.634 para 3.193 dormidas. Nesse mesmo período de tempo os proveitos foram de 124.579, registando também uma redução de 8,9%.
Números de indicam que a Graciosa está na cauda do turismo nos Açores, tal como nos disse o deputado do PSD João Costa.
Para o deputado os números agora conhecidos são o resultado da incoerência, com que têm sido tratados os assuntos do turismo na Graciosa.
Aviões pequenos a escalar a Graciosa, com listas de espera todos os dias, termas fechadas, falta de aposta na divulgação, são exemplos dessa “incoerência”, mas o mais flagrante para João Costa é ainda o facto de se ter criado condições para a ilha receber grupos de turistas, com a construção de um hotel de 8 milhões de euros, quando depois se reduz nos equipamentos de transporte. A Graciosa continua de fora da rota dos barcos do triângulo, que vão ir à Terceira, para não falar nos maus horários da Atlanticoline.
O deputado critica ainda a falta de acção própria da autarquia, que não tem reivindicado atitudes que tragam pessoas à ilha.
A ilha está a ficar esquecida por parte do Governo, quando era esse mesmo governo que deveria ser o principal preocupado com o que se está a passar.
João Costa diz que é preciso que no próximo Inverno a Sata “mude de atitude em relação à ilha Graciosa” e que o Governo tenha em causa todos os alertas e denuncias que têm sido feitas, de modo a evitar medidas que prejudicam a Graciosa, tal como está a acontecer.


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