As colagens
No Plenário de junho, o PSD colou-se a um documento subscrito por algumas
organizações que defendem menos estado e mais iniciativa privada na economia da
Região Autónoma dos Açores.
Todos concordarão com esta
premissa, mas ninguém quererá fazê-lo a todo o custo. Veio à baila a
privatização da SATA e de outras empresas públicas. Não passará pela cabeça de
ninguém fazê-lo tal como o Estado Português está a fazer, contra tudo e contra
todos, a troco de quase nada.
O caminho faz-se caminhando e o
Partido Socialista tem feito esse percurso. Quando chegou ao poder, em 1996, em
cada 5 trabalhadores, 2 pertenciam à função pública e apenas 3 exerciam a sua
atividade na esfera privada. Segundo os últimos números que conheço e
estabelecendo a relação em cada 7 trabalhadores, 2 são funcionários públicos,
enquanto 5 trabalham para o sector privado.
Os números dão conta do que se
tem passado. Regista-se uma evolução relevante relativamente ao passado. Os
últimos executivos tem tido a preocupação de, sempre que possível, dinamizar a
economia com a participação de entidades privadas, até porque são essas que,
sem dúvida, criam emprego e riqueza.
Esta tarefa não tem sido nem será
fácil devido às diferentes escalas das economias de cada uma das ilhas, que
exigem tratamento diferente para o que é diferente.
Horta, 19 de junho de 2015.