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Rádio Graciosa


21 maio 2015

PP insiste que “Açores precisam de um avião mini cargueiro”

A Deputada do CDS-PP Açores Ana Espínola insistiu, na necessidade da Região “adquirir um avião mini cargueiro para facilitar a exportação e a circulação interna dos bons produtos açorianos”, afirmando que este avião “ao pé da proposta de compra dos novos navios, custa 50 vezes menos e é 50 vezes mais eficaz”.

Numa Declaração Política sobre a política de transporte de carga nos Açores, no Parlamento dos Açores, Ana Espínola frisou que “o que nós precisamos é de um meio de transporte rápido, eficiente e barato e, sobretudo, dimensionado à escala das trocas comerciais nos Açores”, apresentando contas feitas: “Se quiserem comprar o avião novo, custa cerca de 1 milhão de dólares; se quiserem comprá-lo com a idade dos DASH Q 200 da SATA, custa cerca de 200 mil dólares; o preço por quilo de carga transportada varia entre 30 a 40 cêntimos; e, se devidamente articulados os horários dos transportes aéreos, consegue-se escoar para o exterior os produtos da pesca, da agricultura, da floricultura, do artesanato ou outro tipo de carga no mesmo dia”.
A Deputada do CDS-PP acentuou a descontinuidade territorial da Região para justificar “a importância acrescida” da rede regional de transportes para a economia das ilhas, “seja por via dos bens que cada uma tem que receber de fora, como na capacidade de exportação dos nossos produtos”, manifestando estranheza que “hoje em dia deparamo-nos com problemas que não são compagináveis com os índices de desenvolvimento que se almejam”. 
A parlamentar popular registou, por outro lado, que “o Governo justificou a aquisição pela SATA dos novos aviões da sua frota inter-ilhas por, entre outras, os DASH assegurarem maior capacidade de transporte de carga. É verdade! Têm maior disponibilidade de espaço do que os antigos, mas continuamos a assistir aos mesmos problemas do passado, disse a deputada.
Ana Espínola afirmou que “a economia açoriana está estrangulada pelos transportes, particularmente as ilhas mais pequenas, necessitam de uma rede de transportes articulada, promotora de receita e indutora de mais-valias”.


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