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Rádio Graciosa


18 abril 2015

Executivo camarário reuniu na Quinta-feira

A Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa reuniu Quinta-feira, de forma extraordinária.
Na ordem de trabalhos estava a proposta de apoio à “Noite Graciosense” a realizar em Machico e no Funchal, a 30 de Abril e 2 de Maio, com cedência de produtos típicos graciosenses. A proposta de Avelar Santos foi aprovada por unanimidade e a pedido de João Cunha ficou conhecido que será Conceição Cordeiro a representar o Município.
Por unanimidade foi aprovado o regulamento de um centro de actividades de tempos livres a abrir pelo Município. O Centro é destinado a crianças até aos 12 anos e funcionará na Biblioteca Municipal e no Multiusos.

O terceiro ponto da ordem de trabalhos foi a 2ª revisão ao orçamento, que consiste num reforço no valor 367 mil 317, reforços na despesa de 402 mil e 24 euros e anulações no valor de 34 mil e 707 euros. O documento foi aprovado com 3 votos a favor do PS e 2 votos contra do PSD, seguindo agora para análise a aprovação em Assembleia Municipal.
Os vereadores do PSD apresentaram uma declaração de voto justificando o voto contra, por encontrarem rubricas com “avultadas transferências de verbas”, “sem a mínima definição”, sendo apenas justificadas como “outros”, “outros bens” e “outras transferências”.

O último ponto da ordem de trabalhos foi a prestação de contas de 2014, que constam de recebimentos no valor de 5 milhões de 129 mil euros e pagamentos no mesmo valor. Os documentos foram aprovados com 3 votos a favor do PS e 2 votos contra do PSD.
Na declaração de voto os vereadores do PSD declaram que após análise verificam que as contas não estão apresentadas de forma clara e transparente, destacando que há mesmo reparos e sugestões, que são feitos pelo revisor oficial de contas. Alguns dos exemplos dados pelos vereadores do PSD são de que “há dividas e até proveitos por registar” como por exemplo o fornecimento de água, “sobrevalorização de despesas de capital em detrimento de despesas correntes sem justificação”, aquisição de um terrenos por 110 mil euros, que se encontra registado por apenas 27 mil e 500 euros e “não houve critérios claros de retenção de IRS aos prestadores de serviço havendo uns a quem se reteve e outros não.”
João Cunha e António Reis entendem ainda que “houve uma execução orçamental desequilibrada relativamente à conta de capital com défice de 430 mil euros”, por isso consideram haver provas de relevo que ensombram as contas camarárias e por isso votaram contra.
Estas contas serão também discutidas e postas à votação na próxima reunião da Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa.





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