A Diretora Regional dos Recursos Florestais
destacou durante visita à ilha Graciosa, a “enorme relevância” que tem para
mais de 1.450 agricultores açorianos a disponibilização dos 3.908 hectares de
pastagem baldia existentes na Região, sob gestão do Governo dos Açores.
“O papel destas áreas de pastagens é de
enorme relevância, particularmente nas ilhas mais pequenas, onde, por vezes, a
subsistência de algumas pequenas explorações dependem da disponibilização
destas áreas e dos serviços de pastoreio”, afirmou Anabela Isidoro, que
acompanhou a entrada de gado nos núcleos de Pastagens Baldias da Caldeira e da
Serra Branca.
A Diretora Regional dos Recursos Florestais
esteva na Graciosa a acompanhar de perto esta actividade.
Neste momento decorrem trabalhos importantes
com as cortinas de abrigo e melhoramento das pastagens.
As obras de melhoria do Parque Natural da
Caldeira estão a decorrer bem, disse Anabela Isidoro, considerando ainda o
grande beneficio que a ilha está a usufruir daquela intervenção que ainda vai
decorrer durante algum tempo.
Quarta e Quinta-feira, deram entrada 365
animais nos núcleos de Pastagens Baldias da Caldeira e da Serra Branca,
beneficiando 131 agricultores da Graciosa, a quem é também prestado apoio por
parte do Serviço de Desenvolvimento Agrário da ilha.
As pastagens baldias são exploradas segundo
dois sistemas distintos, sendo um deles o do Arrendamento à Parcela, vigente nas
ilhas de Santa Maria, São Miguel e Terceira, onde são arrendadas parcelas de
terreno aos agricultores que se candidatam a estas áreas.
O outro sistema, a Prestação de Serviços de
Pastoreio, é praticado nas ilhas Graciosa, Pico, São Jorge, Faial e Flores,
onde os Serviços Florestais recebem, em determinadas épocas do ano, os animais
dos agricultores beneficiários, cuidando do maneio e da manutenção das
pastagens, mediante o pagamento de uma renda por animal e por mês.