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Rádio Graciosa


20 agosto 2014

Associação Cross-Over responde a comunicado da editora Sessenta e Nove Manuscritos

Ao abrigo do direito de resposta previsto na Lei vem a associação Cross-Over clarificar um conjunto de questões constantes da resposta ao seu comunicado acerca da publicação do livro Graciosa, calçada a mosaico pela editora Sessenta e Nove Manuscritos, autora da resposta referida.
1.      O tom do texto redigido em resposta ao nosso comunicado revela bem o carácter de quem o escreve. Não só o vocabulário resvala para o ataque pessoal e é calunioso, como quem o escreve não tem sequer a coragem de dar a cara, usando como biombo o nome de Lena Vesica, mulher ao que parece, Lena Bexiga em português.
2.       Nenhuma editora chamada Sessenta e Nove Manuscritos esteve a par dos meandros da organização da exposição em Roma, que se realizou com o empenhado esforço da Cross-Over e de Franco Ceraolo que não só conseguiu o apoio da TAP, como o espaço exposicional em Roma, como tratou do resto dos aspectos de produção, tendo a Cross-Over directamente pago o transporte da exposição.
3.      Ressalta da resposta da Sessenta-e-Nove Manuscritos uma fuga à questão essencial: a de que o compromisso de realizar esta exposição na Graciosa com organização da Cross-Over estava selado – repare-se bem, organização, nunca ninguém se quis apropriar do trabalho de terceiros, pelo contrário, o propósito era de o mostrar e divulgar, era cultural. 
4.      Mas há algo que não podemos deixar em branco nesta vontade de verdade que nos move agora que o nome do nosso associado Franco foi manchado pela vil prosa do texto de resposta da Sessenta-e-Nove. 
5.      Se não é admissível a fulanização da questão a um ponto que o texto parece apenas um linchamento de carácter, de um assassínio de caráter em público, menos admissível é o tom xenófobo explícito.
6.      Em boa verdade o que significa chamar a alguém “partícula de lixo tóxico vinda de outros lados” referindo a Ilha Branca como o lugar de uma pureza imaculada? Há aqui ecos de muito má memória, o que é muito estranho dizer do lado de quem fala em nome de uma terra de emigrantes, como ilhéu, falso ilhéu aliás.
7.      O Franco Ceraolo é um artista italiano, um homem que trabalhou com grandes mestres, com Federico Fellini, com Martin Scorsese, para dizer dois nomes de ressonância mundial. Passaria muito bem sem se meter neste tipo de coisas. Foi o seu amor à Ilha que escolheu para viver que o levou à criação da Cross-Over e a esboçar um conjunto de iniciativas que nada têm de megalómano aliás. O que não têm é o tamanho de um sonho que não voa. Na realidade o projecto da Cross-Over é um projecto de intercâmbio e de dinâmicas interculturais.
8.      É isso que nos move e moverá.
9.      O que não aceitamos é que se falte à palavra como se a palavra dada nada fosse e muito menos o caráter soez do que se diz na resposta da Sessenta-e-Nove. O tom é muito pouco o de fazer brotar “sereias em mar aberto”, é mais o de brotar coliformes verbais em mar parado.
10.   A Cross-Over entende que este assunto tem aqui o seu fim na imprensa. Na realidade não nos resta senão levar a Sessenta-e-Nove a tribunal pelo tom xenófobo da sua resposta e pelo seu carácter calunioso e persecutório.
11.   Quem não sente não é filho de boa gente. É obrigação da Cross-Over defender o seu bom nome no bom nome dos seus associados.
 
Associação Intercultural Cross-Over

S.ta Cruz da Graciosa - 19 de Agosto de 2014

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