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Rádio Graciosa


04 junho 2014

BE tenta impedir apoios a privados que façam concorrência a serviços públicos estratégicos



O Bloco de Esquerda apresentou uma proposta de alteração ao programa “Competir +” no sentido de impedir a aplicação de dinheiros públicos em empresa privadas que façam concorrência a empresas públicas em sectores estratégicos, como a Energia e a Educação. Lamentavelmente, o PS chumbou estas proposta, e mantém aquela que tem sido sempre a sua opção política: utilizar o dinheiro de todos os açorianos para garantir rendas a empresas privadas que entram em conflito com o interesse público. Um processo que o deputado Paulo Mendes considerou “duvidoso, do ponto de vista moral”.


O deputado do Bloco de Esquerda deu mesmo o exemplo concreto de uma empresa que, tendo um capital social de apenas 5 mil euros, recebeu 3 milhões de euros de dinheiro público para instalar um parque eólico na Terceira, cuja energia produzida será depois vendida à EDA.


“Porque é que não é a própria a EDA a fazer este investimento?”, questiona o deputado, considerando que este é o caminho “é o começo do fim da EDA”, enquanto empresa pública.


A aprovação desta proposta do BE iria impedir o aparecimento de outros exemplos de mau investimento público, como é o caso de uma escola privada que existe em São Miguel que, apesar de não ter um carácter supletivo à oferta pública disponível, não só recebeu apoios públicos para a sua construção, como também teve o terreno cedido pela Região.





É com estes negócios lesivos do erário público que o Bloco de Esquerda pretende acabar e citámos.

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