Regras da zona classificada de Santa
Cruz serão alteradas
O Director
Regional da Cultura deu a conhecer durante a sua recente visita à ilha
Graciosa, que está em aprovação um diploma sobre o património imóvel.
Em vez de
aguardar que as pessoas façam todo o processo, para depois dar um parecer
final, a nova estratégia passará pela direcção regional acompanhar todo o
processo desde o início, ajudando a ultrapassar as dificuldades em vez de no
final de limitar a dizer sim ou não.
Nuno Lopes
disse em entrevista à Rádio Graciosa, que o que se pretende com o novo diploma
é que as pessoas façam aquilo que pretendem através de um trabalho de
colaboração e entendimento, para que o processo que apareça, seja a resolução
dos problemas dentro da legislação.
A
legislação tinha que ser alterada de forma a corresponder aos vários níveis,
pois as zonas classificadas dos Açores têm diferentes graus patrimoniais.
Há também
um inventário da lista dos imóveis classificados e passará a haver um acordo
entre proprietário, autarquia e Drac para a requalificação dos edifícios
degradados.
É também
num trabalho conjunto entre entidades que será feito o plano de salvaguarda da
zona classificada de Santa Cruz da Graciosa, que terá regulamentação específica
para este concelho.
Turistas que
estiveram Domingo na Graciosa não visitaram Museu
No Domingo de Páscoa escalou a Graciosa um navio
cruzeiro com turistas a bordo, que visitaram a Graciosa.
Quando vieram a Santa Cruz, o Museu estava fechado,
situação que se deve ao facto da programação feita pelas agências, não incluir
algumas vezes a visita ao Museu.
Jorge Cunha, Director do Museu da Graciosa,
esclareceu-nos que o Museu abre sempre que solicitado fora do seu horário de
funcionamento e quando acontecem estas situações, deve-se ao facto de o roteiro
que a agência preparou para a Graciosa, não incluir visita ao Museu.
Grater promoveu reuniões de trabalho e Assembleia-geral na
Graciosa
Durante dois dias decorreu uma série de reuniões de trabalho com juntas de
freguesia, associações e Santas Casas, bem como uma Assembleia-geral da
instituição.
O Presidente do
Conselho de Administração, Osório Meneses da Silva disse em declarações à Rádio
Graciosa que as reuniões na ilha Graciosa tem como objectivo conhecer as
necessidades e preocupações, de forma a dar resposta a elas nos próximos anos.
Osório Silva disse que na Graciosa a taxa de
processos tem sido muito baixa e é objectivo desta administração que esse
número aumente, diversificando a economia e criando emprego no meio rural.
Segundo Osório Silva, esta ilha tem
potencialidades e condições para tirar um maior proveito dos fundos
comunitários através da Grater, mas para isso as entidades também tem que ser
proactivas, apesar da Grater vir até elas.
A Assembleia Geral da GRATER teve
na ordem de trabalhos a apreciação e votação do Relatório de Gestão e Contas de
2013; a adesão de associados; a discussão e deliberação da adesão da GRATER à constituição
da associação “Rotas de Vinho de Portugal”, entre outros assuntos.
Nesta visita da administração da
Grater estiveram
na Graciosa o Presidente do Conselho de Administração, Osório Meneses da Silva
o Secretário do Conselho de Administração, José Avelino Borges e membros do
gabinete técnico da associação.
Empresários comunicam constrangimentos dos transportes ao
governo e pedem soluções
O Núcleo Empresarial de Santa Cruz da Graciosa deu a conhecer ao Governo
os problemas com que se deparam os empresários desta ilha nos mais variados
setores de atividade.
Na reunião que decorreu entre Núcleo Empresarial e Vítor Fraga,
Secretário Regional dos Turismo e Transportes, os representantes dos
empresários deram a conhecer as reais dificuldades relativamente aos
transportes, quer marítimos, quer aéreos com a nossa ilha.
Segundo Carlos Brum, Presidente do Núcleo Empresarial, foram levantados
os entraves que se verificam com a ilha Graciosa, para aos quais o governo já
tinha sido alertado, mas que até hoje não foram solucionados.
Da parte do Governo houve o compromisso de tentar resolver os problemas
que este concelho continua a sentir em matéria de transportes.
O cancelamento da visita de grupos de turistas à ilha Graciosa é muito
recorrente, muitas vezes por indisponibilidade de lugares nos aviões, conforme
tem ocorrido com o Graciosa Hotel.
Um operador de turismo do Faial, pretendia trazer à Graciosa turistas
para fazer passeios a cavalos, mas cancelou o primeiro encontro que estava
programado devido à taxa de excesso de bagagem que a Sata iria cobrar por
equipamentos de equitação.
Estes impedimentos fizeram com que essa empresa optasse por outras ilhas
para levar os turistas.
Carlos Brum afirma que foi transmitido ao governo a necessidade de se
olhar para a Graciosa de uma forma diferente, para não ficarmos sempre
prejudicados como tem acontecido na realidade.
Executivo Municipal diz que notícia da Antena 1 é
caluniosa e não tem fundamento
A
Antena 1 Açores noticiou na Terça-feira que "em tribunal está um processo
de suspeita de corrupção, favorecimento e recebimento indevido contra a câmara
de Santa Cruz da Graciosa."
Avança ainda a estação regional,
que "o caso envolve obras no concelho" e que o "principal
suspeito indicado pela acusação é o presidente da autarquia, Manuel Avelar,
que, à Antena 1 Açores, disse desconhecer o processo."
A mesma notícia avança ainda que
a acusação parte de profissionais de arquitectura, engenharia e fiscalização de
obras, que referem que "a Câmara mandou demolir obras legais e manteve de
pé projectos ilegais", sendo ainda relatada "confusão na aprovação de
obras".
A Antena 1 Açores noticiou ainda
que o caso já seguiu para o Ministério Público.
A Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa,
perante uma notícia veiculada pela RDP/Antena 1, esclareceu que “ até este
momento o Município não foi notificado pelo Ministério Público de qualquer
processo a decorrer que envolva nenhum membro deste executivo, e que a notícia
divulgada não tem qualquer fundamento. Esta Câmara nada teve ou tem a esconder,
uma vez que os processos de obras são públicos e estão todos devidamente
instruídos, podendo ser consultados por todos os interessados.”
No esclarecimento, o presidente do executivo
refere ainda que “suspeita-se que esta notícia poderá estar relacionada com um
processo que deu entrada neste Município em 2006 e ainda não foi concluído
porque as partes em litígio não chegaram a acordo, facto que, a ser verdade,
ultrapassa as competências desta autarquia.
Não pode esta edilidade deixar de realçar o
facto de, não tendo sido dirigida nenhuma notificação ao Presidente da Câmara
Municipal de Santa Cruz da Graciosa, e perante a ausência de qualquer fonte ou
facto concreto para fundamentar esta notícia, se ter escrito uma calúnia com
uma dimensão gravíssima, que põe em causa a credibilidade, a honestidade, a
honra e o bom nome do Presidente desta Câmara.”
A finalizar o esclarecimento endereçado a
todos os açorianos e graciosenses em especial Manuel Avelar refere que
“trata-se aqui, na opinião da Câmara Municipal, de falta de profissionalismo do
autor da notícia e de falta de respeito por um cidadão que, como acontece num
estado de direito, deve presumir-se como inocente até prova em contrário.”
Para os
deputados do PSD os projectos importantes para a ilha continuam a não sair do
papel
A Rádio Graciosa falou com os deputados eleitos por este concelho, para
fazerem um balanço da visita estatutária que o Governo efectuou a semana
passada à ilha Graciosa.
João Costa, deputado do PSD, disse que mais uma vez projectos
importantes para a ilha continuam a não sair do papel.
A maioria das obras é para 2015 e
2016, o que leva a pensar que o Governo está apenas apensar nas eleições de
2016.
O deputado social-democrata
critica ainda o fato de continuar a ser haver uma resposta clara para um
assunto que está no topo das preocupações dos graciosenses que são os
transportes.
Deputados
socialistas fazem balanço positivo da vista do Governo
Os deputados socialistas fazem um balanço positivo da visita estatutária do
Governo à graciosa, não só devido às decisões resultantes do Conselho de
Governo realizado na Graciosa, mas também das reuniões que os membros do
governo mantiveram com as diversas associações e entidades da ilha.
José Ávila, deputado do PS, disse que destaca-se desta visita o lançamento
da primeira pedra da obra de remodelação da Adega, apoios à habitação degradada
e ainda os benefícios fiscais a investimentos na Graciosa, bem como as novas
regras de reencaminhamento de doentes.
Medidas que segundo José Ávila são importantes para a Graciosa, mas também
outros anúncios importantes foram feitos, nomeadamente na resposta às
reivindicações do Conselho de Ilha e apoios a eventos de promoção da ilha e
instituições.
Agricultura
contínua como há 40 anos diz Raul Costa
O Graciosense, Raul Machado Costa, enviou à nossa redação,
uma carta aberta aos agricultores Açorianos.
Neste documento de reflexão, o agricultor e técnico açoriano, conhecido pelo seu empreendedorismo,
em que se destacam os produtos “Terra do Conde”, observou, durante grande parte
da sua vida (40 anos) o constante pedido de socorro do sector agrícola, com
constantes injeções de capital, com o eclipse total dos técnicos regionais e
com ausência de uma definição estratégica que o levasse a uma efetiva criação
de riqueza, tornando-se descabido e humilhante numa Região, com o potencial que
tem no campo das Ciências Agrárias continuar, apenas, a seguir as diretrizes
traçadas há 40 anos pelo Governo Provisório da República.
Ao longo da sua
narrativa, Raul Costa descreve e compara a nossa agricultura com a dos outros
países mais desenvolvidos e apresenta dados concretos e soluções para o rumo
que deve seguir a nossa agricultura.
Por exemplo diz
que a região vai produzir o mesmo, com mais qualidade, com metade dos animais,
se o gado deixar de praticar só o pastoreio, devendo recorrer-se à estabulação
durante algum tempo.
Aproveitar o
biogás seria também uma medida a ter em conta, pois diminuiria os custos com a
eletricidade nas explorações.
No entender
deste técnico, a produção de gases com efeitos de estufa vai comandar no futuro
a vida da comercialização dos nossos produtos, ou seja, a denominada “pegada de
carbono”, que contribui para o melhoramento da tão falada “pegada ambiental”.
Por isso mesmo,
Raul Costa diz que deve ser avaliada urgentemente a pegada de carbono dos bens
transacionáveis produzidos nos açores, como sejam o leite e os lacticínios.
A vinha e a
fruta são produtos com grande rentabilidade, como demonstra neste seu trabalho,
e são outras soluções a ter em conta na agricultura açoriana.
Contatado pela
Rádio Graciosa, Raul Costa não se mostrou disponível nesta fase para nos falar
mais sobre este seu contributo para melhorar e modernizar a nossa agricultura.
Este documento
pode ser consultado na íntegra aqui no nosso sítio.