O preço dos transportes aéreos foi assunto de
destaque no segundo dia do plenário de Fevereiro da Assembleia Legislativa
Regional, a decorrer na cidade da Horta.
Paulo Estêvão do PPM questionou o governo sobre
os custos elevados das deslocações entre a região e o continente e também
inter-ilhas.
O deputado do PPM disse que as ilhas de Coesão
têm mesmo as viagens mais caras, quando deveria ser o contrário.
Paulo Estêvão diz não haver condições de
deslocação semelhantes para todos os açorianos.
José Ávila, deputado graciosense do PS, argumentou
que a tarefa de fomentar a coesão entre todas as ilhas é difícil.
Segundo o deputado socialista foram dados
passos importantes, mas ainda falta muito para fazer e só se conseguirá o
objectivo com a participação de todos.
No entanto o deputado perguntou ao Secretário
Regional o que tem sido feito para reduzir o preço das passagens para as ilhas
de coesão.
João Costa, da bancada PSD, disse que há um
atrapalho à mobilidade de todos os açorianos, não apenas das ilhas de coesão.
As simulações de viagem, apresentadas pelo
deputado graciosense, revelam altos custos para os residentes nos Açores que
impedem o desenvolvimento dos Açores, porque impossibilita mobilidade entre os açorianos.
Vítor Fraga, Secretário Regional do Turismo e
Transportes, afirmou que tem sido feito um trabalho meritório nesta área, mas
reconhece que as tarifas não são ainda as desejáveis.
O responsável pela tutela dos transportes disse
que o transporte aéreo não é barato e por isso é preciso um modelo de
transporte aéreo que seja equilibrado ao nível do custo da acessibilidade.
Vítor Fraga garantiu que a procura é satisfeita
pela oferta que existe e que as obrigações do serviço público são cumpridas na
íntegra.
Está a ser feito um trabalho para optimizar
rotas, tendo em conta o fluxo de passageiros para cada ilha, sendo objectivo
baixar o custo da acessibilidade.