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Rádio Graciosa


24 junho 2013

Vacina pneumocócica passará a ser comparticipada pela Região

A recomendação do Grupo Parlamentar do CDS-PP Açores para que a vacina pneumocócica volte a constar do Plano Regional de Vacinação e seja novamente comparticipada pelo Serviço Regional de saúde foi, esta sexta-feira, aprovada por unanimidade no Parlamento Açoriano, “ficando a ganhar as famílias”.
O Deputado Francisco Silva justificou a recomendação com a necessidade de evitar “um brutal aumento de custos aos pais de crianças que tenham que se prevenir de doenças como a meningite”, melhorando simultânea e significativamente “a prevenção da doença e a promoção da saúde”.
“O PS governa a Região vai para 17 anos. Nos últimos tempos, o PS/Açores abriu guerra àquilo que chama de insensibilidade social do Governo da República e auto-declarou-se como o grande defensor do estado social na Região. Todos se lembram que foi o PS/Açores que disponibilizou e incluiu a vacina pneumocócica no Plano Regional de Vacinação, como ninguém ainda esqueceu, sobretudo os pais, que foi o actual Secretário Regional da Saúde que retirou do Plano Regional esta vacina. Ora, esta decisão política representa um brutal aumento de custos aos pais de crianças que tenham que se prevenir de doenças como a meningite ou, a prazo, as doenças devidas à bactéria pneumocócica que causam surdez, atraso no desenvolvimento, epilepsia e dificuldades na aprendizagem”, afirmou.
O parlamentar democrata-cristão apontou ainda que “a vacina disponível no mercado tem um preço de venda ao público superior a 71 euros, por dose”, sendo que “a sua administração deve ser feita em três doses para crianças até aos dois anos de idade e mais uma dose quando a criança atinge os dois anos de idade”, totalizando as quatro doses “cerca de 290 euros para a família e por criança”.
Assim, prosseguiu Francisco Silva, “nas circunstâncias sócio-económicas actuais esta decisão da Secretaria Regional da Saúde revela insensibilidade social, que importa corrigir, sendo indutora de profundas e inaceitáveis desigualdades sociais com as quais não devemos compactuar, porquanto a prevenção fica apenas acessível a agregados familiares com maiores rendimentos”.
Para os populares açorianos “as crianças não podem ser prejudicadas na sua qualidade de vida e no acesso aos cuidados de saúde em consequência da situação económica das famílias em que nascem”.

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