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Rádio Graciosa


19 setembro 2012

O artigo de opinião intitulado “O compromisso do PS com a austeridade!” é da Responsabilidade de João Costa

O compromisso do PS com a austeridade!



A última semana foi de contestação às medidas propostas pelo Governo da República. Nos Açores, todos os líderes partidários disseram ser contra essas medidas.

Mas se todos contestaram, nem todos apresentaram propostas que marcassem uma substancial diferença para com as medidas apresentadas por Lisboa.

Para o PS Açores o mais importante é fazer oposição a Lisboa e a Passos Coelho. Esqueceram-se que nas eleições regionais o que está em causa são os Açores e as tarefas que temos pela frente.

Não houve dia em que o candidato do PS não falasse de Lisboa e do Governo da República, mas nunca foi capaz de dizer o que propõe para os Açores. A única proposta de Vasco Cordeiro é fazer oposição ao Continente.

Percebe-se esta atitude da campanha do PS, pois tem sido notória a vantagem de Berta Cabral e a vontade de mudar que motiva uma grande maioria dos Açorianos.

À falta de propostas do candidato do PS, aproveitam a contestação ao Governo da República para tentar obter algumas simpatias. Pelo meio, vão metendo medo às pessoas. Mas esse medo mora apenas na campanha do PS e de Vasco Cordeiro. E é um medo enorme de perder as mordomias de quem está no poder há 16 anos.

Pelo contrário, Berta Cabral para além de contestar e discordar das medidas de austeridade propôs medidas para apoiar os mais fragilizados da sociedade. Para Berta Cabral não basta ser contra!

A situação dos Açores não anda bem há muito tempo. Com o maior desemprego de sempre, com o maior número de RSI do país, com jovens e idosos a passar grandes dificuldades é necessário dar o exemplo e tomar medidas sérias.

E foi nessa medida que Berta Cabral irá cortar 25% do ordenado dos políticos, começando pelo seu. Cortando também nas mordomias, nas viagens, nos hotéis, e noutras gorduras que engordaram o PS Açores.

Com esse corte, que poupa 21 milhões de euros, serão aumentados em 20% o cheque pequenino, o apoio à compra de medicamentos e o complemento de abono de família!

Já o candidato do PS não pode nem quer fazer o mesmo.

É que ele subscreveu um acordo com Lisboa para cumprir com as medidas de austeridade que sejam aprovadas para o próximo ano, a troco de 135 milhões de euros. Esse acordo vincula a candidatura do PS que negociou nas costas dos Açorianos.

Havia uma linha que separava o acordo da Troika e os Açores. Essa linha desapareceu através de um memorando proposto e assinado pelo PS Açores com o Governo de Lisboa. Por essa razão é urgente rever esse memorando, mas para o rever, para ter legitimidade de pôr em causa os termos desse acordo, é necessário que não se tenha sido autor dessa venda da autonomia ao desbarato.




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