
Num
requerimento entregue no Parlamento açoriano, na sequência de uma visita
oficial que efectuou ao concelho, Pedro Medina refere que, “à data de hoje, há
proprietários que não receberam ainda o pagamento das expropriações”,
encontrando-se assim “duplamente lesados por via de terem ficado sem os
terrenos e por ainda não terem recebido o valor acordado”.
O
parlamentar popular salienta que “estas situações deveriam ter ficado
resolvidas até finais de 2011”.
Assim, o
deputado do CDS-PP
pretende saber se “o Governo Regional tem conhecimento da situação?”, “quantos
proprietários estão nesta situação?” e “que diligências têm sido feitas pelo
Governo junto da empresa concessionária do projecto SCUT para que esta regularize estas
situações?”.
Isto
porque, acrescenta, “em 2009, o Governo Regional admitiu que a concessionária
da obra não pediu nenhuma declaração de utilidade pública para proceder a
expropriações”, entendendo-se na altura que “a falta daquele pedido significava
a existência de acordo entre as partes”, mas o que é certo é que um ano depois,
“em 2010, o Governo Regional já admitia a existência de 10% de processos pela
via judicial”.