Com esta reforma da administração portuária nos Açores, que entrou ontem em vigor , o Governo estima uma poupança anual na ordem dos 2,2 milhões de euros.
Esta redução de custos será conseguida com a redução do número de administradores, que passa dos anteriores 11 para 3, e com outros ganhos na aquisição de bens e serviços.
Para o Secretário Regional da Economia, Vasco Cordeiro, a reforma da administração portuária é justificada pelo “estado de maturação” do sistema até agora em vigor, e traduz-se na “implementação de uma solução institucional mais simples e mais flexível”.
O governante destaca, igualmente, o facto de ser garantida “a autonomia operacional de cada um dos portos”.
Sedeada na cidade da Horta, a Portos dos Açores, S.A. resulta da incorporação, por fusão, das sociedades Administração dos Portos das Ilhas de São Miguel e Santa Maria, S.S., Administração dos Portos da Terceira e Graciosa, S.A., e Administração dos Portos do Triângulo e do Grupo Ocidental, S.A..
A nova empresa terá por objecto a administração dos portos de Ponta Delgada (São Miguel), de Vila do Porto (Santa Maria), da Praia da Vitória e Pipas (Terceira), da Praia (Graciosa), da Horta (Faial), de São Roque, da Madalena e das Lajes (Pico), de Velas e da Calheta (São Jorge), de Lajes e de Santa Cruz (Flores) e da Casa (Corvo).