Genuíno Madruga, o pescador açoriano que deu duas voltas ao mundo num iate de 11 metros, decidiu escrever as suas aventuras de navegador solitário, contando na primeira pessoa as dificuldades, os locais e as recordações que guardou.
O livro, intitulado 'O Mundo que eu vi', é integralmente dedicado à segunda volta ao mundo que realizou, entre Agosto de 2007 e Junho de 2009, com partida e chegada na ilha do Pico, a sua terra natal.
A viagem foi marcada pela difícil passagem do Cabo Horn, no extremo sul da América, uma zona de tempestades, correntes fortes e temperaturas baixas que deixou marcas no velejador e no seu barco, batizado de 'Hemingway'.
Na apresentação do livro, no famoso Peter Café Sport, na Horta, local de encontro de velejadores de todo o mundo, Genuíno Madruga mostrou que não esqueceu as suas origens humildes nem a sua profissão. O pescador foi o primeiro açoriano e o segundo português a dar a volta ao mundo sozinho num veleiro. Em 2002, quando terminou a primeira viagem, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio.
Fonte: LUSA/AOnline