É urgente mudar!
Antes do PEC IV já Portugal estava em recessão. Foram dados que se conheceram agora e que deitam por terra os argumentos de que a culpa de se ter pedido ajuda é da crise política.
Mas não deixa de ser curioso saber que essa crise política vinha sendo ameaçada por Sócrates, desde o último orçamento de Estado em que, sabendo que o Presidente da República não podia convocar eleições, ameaçou demitir-se caso o orçamento não fosse viabilizado.
Com grande responsabilidade, Passos Coelho aceitou viabilizar o Orçamento, impondo algumas medidas de menor gravidade e reconhecendo que Portugal não podia ficar sem orçamento e sem hipótese de se eleger um novo Governo.
Mas Sócrates não aproveitou mais essa oportunidade para evitar o contínuo declínio nacional. Nem podia, pois não se pode pedir a alguém que faça aquilo que continuamente demonstra não ter capacidade para fazer.
Já com o país em recessão, que não seria segredo para Sócrates, apresentaram um novo PEC fazendo todo um enredo de provocação para obrigar a que fosse toda, sublinhe-se TODA a oposição a chumbar esse PEC, criando a oportunidade de se demitir e criar uma crise política.
Mas se a crise política se tornou inevitável, sob pena de Sócrates prejudicar ainda mais o País, esta não foi causa para o estado a que se chegou.
Mais importante do que discutir as minudências da pré-campanha, é essencial que todos percebam a gravidade da situação em que fomos envolvidos pela condução de um primeiro ministro que está longe de entender o que deve ser feito para salvar Portugal.
E Sócrates, de facto, não consegue demonstrar capacidade para dar a volta a esta situação. Nega o que antes defendia, renega o que antes negou, e nem sequer é capaz de apresentar um verdadeiro programa para o País, limitando-se a fazer uma campanha de medo e mentiras sobre o PSD e Passos Coelho. Agitam fantasmas que não têm qualquer ponta de verdade e dizem que o PSD quer acabar com as reformas, com a saúde e com a educação.
Mas será possível chegarmos a tamanhas mentiras como mote de campanha para umas das mais importantes eleições que Portugal enfrenta?
Parece que sim!
Depois, por incrível que pareça, o PSD foi o único partido a apresentar um verdadeiro programa eleitoral que reforma o país e o prepara para uma mudança necessária.
Todos os outros partidos apresentaram as promessas costumeiras, passando a vida a mentir sobre o que o PSD não disse.
Fica evidente a necessidade de mudar para vencermos os desafios futuros. E essa mudança só pode ser liderada por quem já provou ser capaz de assumir, nos momentos mais difíceis, as opções necessárias e inadiáveis.
João Bruto da Costa