Pescadores esquecidos.
A actividade de pesca é já hoje de extrema importância para a frágil economia Graciosense.
São já muitas as famílias que vivem em exclusivo dos rendimentos trazidos do mar e qualquer perturbação sofrida no normal decorrer desta actividade têm imediato reflexo na ilha.
Nos últimos anos, o Governo estimulou o crescimento da frota, apoiou os pescadores em avultados investimentos e construiu um Porto de Pescas que veio melhorar as condições de trabalho da classe.
Mas, e infelizmente há um "mas" nesta história, nem tudo tem corrido de feição num inverno que se tem mostrado rigoroso e implacável para quem tanto depende das condições do tempo para exercer a sua actividade.
Por um lado, quando o tempo permite saídas para o mar este tem negado capturas significativas que possam compensar os dias em que se fica em terra, por outro lado, estando em terra várias têm sido as aflições provocadas pelo mau tempo que invade um Porto de Pescas cujas insuficiências são conhecidas ao nível da sua função de porto de abrigo.
O Governo já lançou mais uma promessa de aumento do molhe, mas como estas coisas sempre dependem do calendário eleitoral, lá para uma ocasião próxima das eleições assistiremos a uma nova inauguração numa infra-estrutura que detém recordes de inaugurações.
E se essa promessa teima em sair do papel, outra há que apenas depende da vontade política em ver a luz do dia.
O Governo prometeu já diversas vezes a instalação de um "travelift" no Porto de Pescas, mas se primeiro o fez em 2005 e o repetiu em 2009, já o anunciou para meados e depois para finais de 2010.
Ironia das ironias, aquele que o Governo afrontou classificar como um dos melhores portos de pescas do país leva a que as maiores aflições de quem vive do mar surjam quando os pescadores estão em terra.
E se assim aconteceu mais do que uma vez este inverno, esse facto vem também comprovar uma rotina que revela uma enorme quebra de rendimentos a aguardar reconhecimento, como se tal fosse preciso, por parte de um Governo que só olha para estas gentes quando quer beneficiar de dividendos políticos.
Entretanto, há gente que vive do mar que tem chegado ao fim do mês sem rendimento e sem apoio governamental.
Apesar do direito que lhes é reconhecido, os homens da pesca da Graciosa vêem negado o acesso ao mecanismo de protecção social do FUNDOPESCA que, infelizmente, continua apenas a servir para o agitar de benesses a belo prazer do Governo, como se fizessem um grande favor em atribuí-lo a quem dele tem direito.São momentos difíceis por que passam estes profissionais e que não pode deixar de merecer uma efectiva denúncia.
A actividade de pesca é já hoje de extrema importância para a frágil economia Graciosense.
São já muitas as famílias que vivem em exclusivo dos rendimentos trazidos do mar e qualquer perturbação sofrida no normal decorrer desta actividade têm imediato reflexo na ilha.
Nos últimos anos, o Governo estimulou o crescimento da frota, apoiou os pescadores em avultados investimentos e construiu um Porto de Pescas que veio melhorar as condições de trabalho da classe.
Mas, e infelizmente há um "mas" nesta história, nem tudo tem corrido de feição num inverno que se tem mostrado rigoroso e implacável para quem tanto depende das condições do tempo para exercer a sua actividade.
Por um lado, quando o tempo permite saídas para o mar este tem negado capturas significativas que possam compensar os dias em que se fica em terra, por outro lado, estando em terra várias têm sido as aflições provocadas pelo mau tempo que invade um Porto de Pescas cujas insuficiências são conhecidas ao nível da sua função de porto de abrigo.
O Governo já lançou mais uma promessa de aumento do molhe, mas como estas coisas sempre dependem do calendário eleitoral, lá para uma ocasião próxima das eleições assistiremos a uma nova inauguração numa infra-estrutura que detém recordes de inaugurações.
E se essa promessa teima em sair do papel, outra há que apenas depende da vontade política em ver a luz do dia.
O Governo prometeu já diversas vezes a instalação de um "travelift" no Porto de Pescas, mas se primeiro o fez em 2005 e o repetiu em 2009, já o anunciou para meados e depois para finais de 2010.
Ironia das ironias, aquele que o Governo afrontou classificar como um dos melhores portos de pescas do país leva a que as maiores aflições de quem vive do mar surjam quando os pescadores estão em terra.
E se assim aconteceu mais do que uma vez este inverno, esse facto vem também comprovar uma rotina que revela uma enorme quebra de rendimentos a aguardar reconhecimento, como se tal fosse preciso, por parte de um Governo que só olha para estas gentes quando quer beneficiar de dividendos políticos.
Entretanto, há gente que vive do mar que tem chegado ao fim do mês sem rendimento e sem apoio governamental.
Apesar do direito que lhes é reconhecido, os homens da pesca da Graciosa vêem negado o acesso ao mecanismo de protecção social do FUNDOPESCA que, infelizmente, continua apenas a servir para o agitar de benesses a belo prazer do Governo, como se fizessem um grande favor em atribuí-lo a quem dele tem direito.São momentos difíceis por que passam estes profissionais e que não pode deixar de merecer uma efectiva denúncia.