Uma equipa de investigadores liderada pelo açoriano André Albergaria descobriu o mecanismo que permite às células, em determinadas condições, reagir ao tratamento contra o cancro da mama, abrindo uma nova oportunidade para o combate à reincidência do tumor.
A investigação, realizada no Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) com base em análises a doentes do Hospital de Ponta Delgada, foi publicada na última edição da revista ‘Human Molecular Genetics’.
Em causa está o facto de cerca de 25 por cento das mulheres com tumores da mama dependentes de estrogénio apresentarem reincidência da doença depois de cinco anos de tratamento com terapia endócrina.
O tratamento inicial permite reduzir o tumor, o que possibilita a sua extracção ao fim de cerca de um ano, prosseguindo depois para evitar a reincidência, mas, em alguns casos, ele acaba por reincidir ao fim de alguns anos.
O estudo envolveu a análise de cerca de duas centenas de casos, a maioria dos quais doentes do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, nos Açores.
A investigação permitiu identificar o fármaco antiestrogénico que pode desencadear o mecanismo que activa o gene denominado ‘P-Caderina’, que faz com que a célula se torne mais invasiva.
André Albergaria frisou, no entanto, que não estão em causa as terapias, que “são eficazes”, salientando que “o fármaco em causa faz activar genes muito importantes para combater o cancro”.
Por essa razão, o próximo passo da investigação pretende determinar “se a reincidência apenas depende deste gene e se, bloqueando este gene, a doença pode ser novamente controlada”.
“Podemos abrir uma janela para uma nova fórmula de tratamento para doentes com terapia endócrina”, afirmou o investigador.
Fonte: Lusa / AO.
A investigação, realizada no Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) com base em análises a doentes do Hospital de Ponta Delgada, foi publicada na última edição da revista ‘Human Molecular Genetics’.
Em causa está o facto de cerca de 25 por cento das mulheres com tumores da mama dependentes de estrogénio apresentarem reincidência da doença depois de cinco anos de tratamento com terapia endócrina.
O tratamento inicial permite reduzir o tumor, o que possibilita a sua extracção ao fim de cerca de um ano, prosseguindo depois para evitar a reincidência, mas, em alguns casos, ele acaba por reincidir ao fim de alguns anos.
O estudo envolveu a análise de cerca de duas centenas de casos, a maioria dos quais doentes do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, nos Açores.
A investigação permitiu identificar o fármaco antiestrogénico que pode desencadear o mecanismo que activa o gene denominado ‘P-Caderina’, que faz com que a célula se torne mais invasiva.
André Albergaria frisou, no entanto, que não estão em causa as terapias, que “são eficazes”, salientando que “o fármaco em causa faz activar genes muito importantes para combater o cancro”.
Por essa razão, o próximo passo da investigação pretende determinar “se a reincidência apenas depende deste gene e se, bloqueando este gene, a doença pode ser novamente controlada”.
“Podemos abrir uma janela para uma nova fórmula de tratamento para doentes com terapia endócrina”, afirmou o investigador.
Fonte: Lusa / AO.