sexta-feira, março 12, 2010
Rádio Graciosa
João Costa, deputado do PSD, enviou para a Assembleia Legislativa Regional, um requerimento em que pedia esclarecimentos em relação a uma doente evacuada da ilha Graciosa, com uma fractura numa perna, no passado mês de Fevereiro, que ficou mais de uma semana à espera de uma cirurgia.
Segundo o deputado laranja, a referida doente foi informada, à chegada do hospital de Angra do Heroísmo, de que não "seria intervencionada de imediato devido a uma avaria no intensificador de imagem".
Adianta ainda que a doente teve que esperar alguns dias, até que resolveram evacuá-la para o hospital de Ponta Delgada. A intervenção cirúrgica que no início se previa ter uma duração de 1 hora, terminou por se prolongar por cerca de 4 horas.
No requerimento entregue na Assembleia Regional, o deputado social democrata, salienta que a permanência da utente por mais de uma semana no hospital de Angra do Heroísmo, a aguardar cirurgia quando tinha sido evacuada de urgência, não só constitui uma atitude inadmissível como consubstancia um péssimo serviço numa área em que a população da Graciosa já se cansa de ser mal servida".
Neste requerimento o deputado graciosense tem a intenção de saber o que o governo pensa sobre o assunto e que medidas serão tomadas.
Questiona também “se o governo pondera averiguar se outras situações semelhantes têm vindo a suceder e se pretende apurar eventuais responsabilidades. Atendendo aos evidentes erros no serviço prestado, que obrigaram a um sobrecusto para a Região", João Costa questiona também no requerimento "que procedimentos pretende o Governo adoptar para ressarcir eventuais prejuízos causados".
Em relação a este assunto, o executivo já respondeu dizendo que, “a doente em causa foi deslocada do Centro de Saúde da Graciosa para o Hospital de Angra no dia 11 de Fevereiro, estando a cirurgia marcada para o dia seguinte e que nesse dia foi confirmada uma avaria no intensificador de imagem, impossibilitando a realização da respectiva intervenção”.
O governo esclarece ainda que “o Hospital de Angra decidiu, de imediato, adquirir um novo equipamento, tendo a empresa confirmado a sua expedição no espaço de uma semana, e que por indicação médica – e anuência dos familiares – foi considerado preferível aguardar a chegada do equipamento, evitando mais uma deslocação da doente para o hospital de Ponta Delgada”.
Salientam ainda o facto de que “já no aeroporto de Lisboa se verificou que o equipamento não cabia nas portas de carga do avião pelo que teve ser expedido de barco e que “perante esta nova situação, o Hospital de Angra decidiu proceder à deslocação da doente para o Hospital de Ponta Delgada onde foi operada logo no dia imediato”.
“Compreendendo, embora, o transtorno de toda esta situação, a Secretaria Regional da Saúde sublinha que se tratou de uma avaria perfeitamente inesperada”.
No final do esclarecimento, a Secretaria Regional da Saúde “lamenta que o deputado do PSD, João Costa, se tenha aproveitado de uma situação pontual e imprevista, ignorando todos os procedimentos e cuidados tidos pelos serviços de saúde intervenientes”.
Segundo o deputado laranja, a referida doente foi informada, à chegada do hospital de Angra do Heroísmo, de que não "seria intervencionada de imediato devido a uma avaria no intensificador de imagem".
Adianta ainda que a doente teve que esperar alguns dias, até que resolveram evacuá-la para o hospital de Ponta Delgada. A intervenção cirúrgica que no início se previa ter uma duração de 1 hora, terminou por se prolongar por cerca de 4 horas.
No requerimento entregue na Assembleia Regional, o deputado social democrata, salienta que a permanência da utente por mais de uma semana no hospital de Angra do Heroísmo, a aguardar cirurgia quando tinha sido evacuada de urgência, não só constitui uma atitude inadmissível como consubstancia um péssimo serviço numa área em que a população da Graciosa já se cansa de ser mal servida".
Neste requerimento o deputado graciosense tem a intenção de saber o que o governo pensa sobre o assunto e que medidas serão tomadas.
Questiona também “se o governo pondera averiguar se outras situações semelhantes têm vindo a suceder e se pretende apurar eventuais responsabilidades. Atendendo aos evidentes erros no serviço prestado, que obrigaram a um sobrecusto para a Região", João Costa questiona também no requerimento "que procedimentos pretende o Governo adoptar para ressarcir eventuais prejuízos causados".
Em relação a este assunto, o executivo já respondeu dizendo que, “a doente em causa foi deslocada do Centro de Saúde da Graciosa para o Hospital de Angra no dia 11 de Fevereiro, estando a cirurgia marcada para o dia seguinte e que nesse dia foi confirmada uma avaria no intensificador de imagem, impossibilitando a realização da respectiva intervenção”.
O governo esclarece ainda que “o Hospital de Angra decidiu, de imediato, adquirir um novo equipamento, tendo a empresa confirmado a sua expedição no espaço de uma semana, e que por indicação médica – e anuência dos familiares – foi considerado preferível aguardar a chegada do equipamento, evitando mais uma deslocação da doente para o hospital de Ponta Delgada”.
Salientam ainda o facto de que “já no aeroporto de Lisboa se verificou que o equipamento não cabia nas portas de carga do avião pelo que teve ser expedido de barco e que “perante esta nova situação, o Hospital de Angra decidiu proceder à deslocação da doente para o Hospital de Ponta Delgada onde foi operada logo no dia imediato”.
“Compreendendo, embora, o transtorno de toda esta situação, a Secretaria Regional da Saúde sublinha que se tratou de uma avaria perfeitamente inesperada”.
No final do esclarecimento, a Secretaria Regional da Saúde “lamenta que o deputado do PSD, João Costa, se tenha aproveitado de uma situação pontual e imprevista, ignorando todos os procedimentos e cuidados tidos pelos serviços de saúde intervenientes”.
