O XVI Congresso da JSD/Açores terminou
este domingo em Ponta Delgada com a reeleição de Cláudio Almeida, muito
contestada pela lista concorrente, que denunciou alegadas irregularidades no
processo eleitoral e ameaçou recorrer até às “últimas consequências”.
Depois de
uma campanha eleitoral marcada por acusações mútuas e impugnação de eleições
para delegados, os trabalhos do congresso mostraram uma organização
profundamente dividida.
A eleição
dos órgãos regionais, que se realizou na noite de sábado, acabou por refletir
essa divisão, tendo sido impugnada pela lista liderada por Alexandre Gaudêncio,
alegando falsificação de assinaturas na votação dos delegados.
Na
madrugada de domingo, o Conselho de Jurisdição Regional acabou por homologar os
resultados, tendo Cláudio Almeida sido reeleito com 84 votos, contra 48 obtidos
por Alexandre Gaudêncio, que era vice-presidente na anterior direcção.
Antes do
início da sessão de encerramento do congresso, Alexandre Gaudêncio disse aos
jornalistas que não reconhecia legitimidade à direção de Cláudio Almeida, que
respondeu recordando que a vitória foi legitimada pelos órgãos próprios da
JSD/Açores.
Ainda
antes de começar a sessão, a candidatura de Alexandre Gaudêncio fez ler um
documento em que diz “não existirem condições” para Cláudio Almeida assumir
funções, acusa o secretário-geral de ser “complacente com falsificação de
assinaturas” e lamenta a “posição sempre parcial” do Conselho de Jurisdição.
O
candidato derrotado propôs ainda a “expulsão” de todos os envolvidos nos
“esquemas manhosos” que terão decorrido durante o congresso.
Os
elementos da lista de Alexandre Gaudêncio eleitos para o Conselho Regional não
tomaram posse e todos os congressistas que o apoiaram saíram da sala quando
Cláudio Almeida iniciou o discurso de posse.
Na sessão
de encerramento, Pedro Rodrigues, líder da JSD, não fez uma única referência à
divisão interna entre os jovens social democratas açorianos, mas Berta Cabral,
presidente do PSD/Açores foi clara ao afirmar que “a JSD escolheu, está
escolhido”.
Berta
Cabral pretendeu “desdramatizar” a situação, frisando ser “natural que pessoas
diferentes protagonizem projetos diferentes”, mas defendeu que agora é altura de
“olhar para a frente” e apelou à unidade da JSD/Açores.
“O PSD
precisa de uma JSD reivindicativa e proponente, que seja a consciência crítica
do partido e da sociedade”, afirmou.
Fonte: AO/Online
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domingo, setembro 13, 2009
Rádio Graciosa
O XVI Congresso da JSD/Açores terminou
este domingo em Ponta Delgada com a reeleição de Cláudio Almeida, muito
contestada pela lista concorrente, que denunciou alegadas irregularidades no
processo eleitoral e ameaçou recorrer até às “últimas consequências”.