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Rádio Graciosa


10 setembro 2009

Carlos César repudia alusões a asfixia democrática nos Açores.

O presidente do Governo dos Açores repudiou ontem, com veemência, alusões a uma pretensa asfixia democrática na Região.
Intervindo na sessão de ontem da Assembleia Legislativa, Carlos César devolveu ao maior partido da oposição as acusações feitas, sublinhando que no tempo em que ele próprio se encontrava na oposição, eram incomparavelmente inferiores os direitos que lhe eram concedidos no parlamento regional.
Por outro lado, confessou ter ouvido, “com perplexidade”, a líder nacional do PSD falar de autonomia e de asfixia democrática, dizendo pensar da drª. Ferreira Leite – a propósito de autonomia – “o que dr. Mota Amaral pensava dela e do professor Cavaco Silva há uns anos atrás, ou seja, que ela é tão autonomista hoje como não o era no passado, quando foi ministra das Finanças e quando pertenceu ao governo de Cavaco Silva.”
Assegurando ter pena que a drª. Ferreira Leite “se tenha sujeitado, sem qualquer dimensão de Estado, a fazer a figura triste que fez na sua visita recente à região autónoma da Madeira”, Carlos César referiu que a líder social-democrata não só abusou do poder, utilizando um carro oficial para fazer campanha eleitoral, como não reagiu a afirmações inusitadas do presidente do governo madeirense.
“Estranhamente, quando promove, de modo sistemático, o assassínio de carácter de vários políticos do nosso país, quando se mostrou revoltada e até chocada pelo facto do ministro da Economia ter feito um diabinho, agora, perante o verbalismo anglófono do senhor conselheiro de Estado Alberto João Jardim, não se sentiu corada, nem asfixiada.”
Para Carlos César, “a verdade da drª. Ferreira Leite é apenas esta: não é o país que sofre de asfixia democrática, é a drª. Manuela Ferreira Leite e o PSD que têm cada vez menos oxigénio neste combate eleitoral.”
Na mesma sessão da Assembleia Legislativa o presidente do Governo assegurou que é sempre a favor de revisões justas da Lei das Finanças das Regiões Autónomas desde que elas não prejudiquem os Açores.

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