No parlamento açoreano, os transportes tornaram a aquecer ontem os animos no terceiro dia do plenário de Julho, o último antes das férias.
A maioria socialista na Assembleia Legislativa dos Açores travou ontem a criação da comissão parlamentar de inquérito ao processo de construção dos navios Atlântida e Anticilone, ao chumbar o pedido de urgência apresentado pelos partidos da oposição.
A proposta, subscrita por todas as forças políticas da oposição (PSD, CDS/PP, BE, PCP e PPM), vai agora baixar à Comissão Parlamentar de Economia, para ser analisada pelos deputados, voltando ao plenário em Setembro ou Outubro, depois das férias de Verão.
Helder Silva, líder parlamentar do PS, justificou o chumbo ao pedido de urgência, afirmando que “112 dias depois” do Governo ter rescindido o contrato com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), “não há qualquer urgência em discutir o assunto”.
O deputado socialista entende, no entanto, que o caso merece ser esclarecido e garante que o seu partido “não está contra a criação de uma comissão de inquérito”, apenas “contra a urgência”.
Jorge Macedo, da bancada do PSD, explicou que o objectivo da comissão de inquérito é encontrar os “responsáveis políticos, técnicos e financeiros” pela “barafunda” em que se tornou a construção dos novos navios.
O parlamentar social-democrata diz mesmo que este caso ficará conhecido como “o maior falhanço da Autonomia”.
A maioria socialista na Assembleia Legislativa dos Açores travou ontem a criação da comissão parlamentar de inquérito ao processo de construção dos navios Atlântida e Anticilone, ao chumbar o pedido de urgência apresentado pelos partidos da oposição.
A proposta, subscrita por todas as forças políticas da oposição (PSD, CDS/PP, BE, PCP e PPM), vai agora baixar à Comissão Parlamentar de Economia, para ser analisada pelos deputados, voltando ao plenário em Setembro ou Outubro, depois das férias de Verão.
Helder Silva, líder parlamentar do PS, justificou o chumbo ao pedido de urgência, afirmando que “112 dias depois” do Governo ter rescindido o contrato com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), “não há qualquer urgência em discutir o assunto”.
O deputado socialista entende, no entanto, que o caso merece ser esclarecido e garante que o seu partido “não está contra a criação de uma comissão de inquérito”, apenas “contra a urgência”.
Jorge Macedo, da bancada do PSD, explicou que o objectivo da comissão de inquérito é encontrar os “responsáveis políticos, técnicos e financeiros” pela “barafunda” em que se tornou a construção dos novos navios.
O parlamentar social-democrata diz mesmo que este caso ficará conhecido como “o maior falhanço da Autonomia”.
Alegam os partidos da oposição, que há muito para explicar em torno da rescisão dos contratos entre o Governo Regional e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, depois da Região já ter pago mais de 30 milhões de euros, que ainda não foram reembolsados, apesar do executivo açoriano ter accionado as garantias bancárias previstas no caderno de encargos.