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Rádio Graciosa


17 julho 2009

CDS-PP denuncia que o novo posto de combustível provoca revolta e preocupação.

A Comissão Política da Ilha Graciosa do CDS-PP manifestou, esta quarta-feira, em Comunicado, “a sua mais profunda indignação” pela forma como o Governo Regional “está a participar no processo relativo à edificação de um novo posto de combustíveis na Ilha”.
Segundo o Comunicado subscrito pela estrutura partidária liderada por Fernando Louro, em causa está o facto de “o Governo Regional ter vendido, por uma bagatela, terrenos que pertenciam à Secretaria Regional da Agricultura e Florestas, a uma gasolineira para a construção do novo posto de combustíveis que irá substituir o actual que não apresenta sequer condições de segurança ao estar situado no centro da Vila de Santa Cruz”.
No entanto, “o pior”, dizem os populares da ilha branca, “é que o Governo ao patrocinar a deslocalização do posto de combustíveis para fora da Vila, fá-lo para um sítio que fica, à mesma, no centro da Vila (a menos de um quilómetro da Praça central de Santa Cruz), para terrenos que são rodeados de habitações de moradia permanente e para o lado oposto da rua onde irá nascer o futuro Centro de Saúde da Graciosa”.
Ora, consideram os democratas-cristãos, “se a intenção era resolver os problemas de segurança e bem-estar das populações, com a solução encontrada continuaremos a sentir os mesmos problemas”, até porque, advogam, “nunca se viu permitir a construção de um posto de combustíveis precisamente do outro lado da rua onde vai ser construído o novo Centro de Saúde”.
Antes de finalizarem, os centristas graciosenses lançam um apelo: “o CDS-PP apela aos principais intervenientes neste processo para o facto de estarem ainda muito a tempo de repensarem este investimento e, em conjunto, encontrarem uma melhor solução para a construção deste posto de combustível que é uma valência indispensável para a Graciosa e para os Graciosenses”.
A rematar a estrutura partidária de ilha lembra que “os investimentos devem ser feitos com rigor, respeito pelos dinheiros públicos e pelos contribuintes e planeados de molde a não colocar em risco a segurança e o bem-estar das populações que vão servir”.

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