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Rádio Graciosa


05 junho 2009

Lojistas estão a ter prejuízos com revistas.

Os Graciosenses conhecem bem as dificuldades de se morar numa ilha, que se reflecte muito na dificuldade em fazer cá chegar o mais rapidamente possível carga necessária para a sobrevivência de qualquer comunidade.
Numa ilha onde não há jornal, as oportunidades de leitura actual resume-se a revistas e alguns jornais que chegam às nossas papelarias.
Este sector da papelaria depara-se com um grande problema que levou já a prejuízos entre 200 e 300 euros, nos primeiros 4 meses deste ano. Estes produtos chegam à ilha Graciosa às Quartas e Sextas-feiras, sendo que no primeiro dia de recepção pagam os portes dessas mesmas revistas, custos que os empresários não podem reflectir nos preços das revistas, porque em alguns casos, o preço correcto seria mais do dobro.
No entanto e como nunca se vende tudo, há que pagar depois para as devolver, outra despesa, quando os comerciantes ganham apenas 20% das revistas.
O peso das revistas que é pago para as fazer chegar cá, mais as taxas levam a este prejuízo dos empresários da área de papelaria, pois apenas são comparticipados pelo governo alguns jornais e as revistas Sábado e Visão, que até nem são as mais lidas pelos Graciosenses.
Segundo a Rádio Graciosa teve conhecimento, uma empresa ligada a este sector já diminuiu em cerca de 20 a 30% o volume de revistas à venda e a situação a manter-se poderá mesmo levar a que os Graciosenses deixem de ter acesso a revistas, pois com a crise que se atravessa as empresas são conseguem cobrir o prejuízo que tem com estes artigos.Transporte gratuito destes artigos é a medida que pensam que deve ser tomada, para garantir o acesso da população das ilhas mais pequenas a estes produtos.

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