
A asma é uma das doenças crónicas mais frequentes, que afecta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, apontando as projecções mundiais para um incremento de mais 100 milhões para 2025. Em Portugal, a prevalência é de cerca de 12% nas crianças e de 5-6% nos adultos, o que equivale a cerca de 1 milhão de asmáticos, ou seja, uma média de um asmático em cada 10 portugueses.
A asma é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas, que se manifesta por obstrução generalizada dos brônquios, que se manifesta por sensação de falta de ar, aperto no peito, pieira (chiadeira) e tosse. A tosse pode ser um sintoma isolado da asma, sobretudo em crianças.
Como é uma doença crónica, a asma pode interferir significativamente nas actividades do dia-a-dia e acarretar custos financeiros elevados, quer directos (consultas, hospitalizações e medicamentos), quer indirectos (absentismo escolar e profissional, perda de rentabilidade e reformas precoces).
A asma é uma doença com uma carga genética (por isso existem vários membros da mesma família afectados), mas em que o ambiente tem uma grande importância no desenvolvimento da doença, nomeadamente a poluição interior (com especial relevo para o fumo de cigarro e a quantidade de substâncias a que o doente é alérgico como ácaros, pêlos de animais, fungos, etc.) e a poluição exterior (poluição atmosférica em geral e pólens, principal alergénio exterior).