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Rádio Graciosa


12 março 2009

Visão errada tem impedido Estado de beneficiar das autonomias regionais.

O entendimento da autonomia apenas como “uma concessão do Estado aos Açores e à Madeira no seu interesse exclusivo” tem impedido o Estado português de aproveitar os benefícios que podem ser gerados pelas regiões autónomas e contribuído para uma visão distorcida sobre a sua realidade, o seu potencial e os seus efeitos.
Além de rejeitar uma visão da autonomia como reflexo dos interesses regionais recentes, Vasco Cordeiro, sublinhou que a Constituição de 1976 acabou por representar” mais um passo de um longo percurso histórico que resulta da constatação de que aos Açores nem sempre foram reconhecidos os meios e os instrumentos para construírem o seu desenvolvimento”.
Para o secretário regional da Economia, a visão errada de “sorvedouro de dinheiros públicos” atribuída injustamente à autonomia também tem contribuído para que o Estado não obtenha os benefícios que pode retirar do sistema autonómico.A título de exemplo, Vasco Cordeiro apontou o caso da imensa Zona Económica Exclusiva afecta ao arquipélago, que o transformam numa grande região marítima europeia, sem que esse potencial marítimo seja devidamente aproveitado, ou o caso do amplo relacionamento que Região possui com outras entidades infra-estaduais no estrangeiro, nomeadamente no Estado Unidos ou o Canadá, que tem sido subaproveitado.

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