A construção de dois ferries transformou-se num pesadelo para o Governo Regional, com o Tribunal de Contas a apontar falhas nas opções da Atlânticoline e o jornal Expresso a dar conta de que os Estaleiros Navais de Viana do Castelo não acataram as recomendações para suspender a construção do segundo navio encomendado.
O Tribunal de Contas divulgou o relatório da auditoria efectuada à Atlânticoline, empresa habilitada pelo Governo Regional a lançar dois concursos públicos internacionais para a construção de dois navios, documento que confirma o aumento substancial dos custos e dos prazos de construção.
O Tribunal de Contas considera que há situações "susceptíveis de indiciar eventuais infracções financeiras" da responsabilidade de duas administrações distintas da Atlânticoline.
O Tribunal de Contas torna claro que parte substancial dos sobrecustos "não são qualificáveis como "trabalhos a mais", nomeadamente, por consubstanciarem mudança de intenção do dono da obra ou vicissitudes que poderiam não ter ocorrido face a uma atempada e correcta previsão das necessidades no projecto inicial".
O atraso na entrega dos navios produziu outras consequências: obrigou à renovação dos contratos de afretamento com a Hellenic Seaways (Express Santorini) e Transmaçor (Ilha Azul), celebrados em 2007, cujo encargo, no ano passado, atingiu 5,7 milhões de euros, o que veio onerar os cofres públicos. Do relatório do Tribunal de Contas fica ainda a saber-se que até 30 de Maio já foram pagos aos Estaleiros 34,8 milhões de euros, relativos à construção dos dois navios. Em relação à divulgação da auditoria, realizada pelo Tribunal de Contas, a Atlânticoline deverá cumprir todas as recomendações apresentadas, apurou o Açoriano Oriental. Quanto à questão das eventuais infracções financeiras referidas pelo relatório, a empresa reitera todos os argumentos apresentados em sede de exercício do direito de contraditório, pelo que não concorda com as conclusões apresentadas. Fonte: Açoreano Oriental Online
O Tribunal de Contas divulgou o relatório da auditoria efectuada à Atlânticoline, empresa habilitada pelo Governo Regional a lançar dois concursos públicos internacionais para a construção de dois navios, documento que confirma o aumento substancial dos custos e dos prazos de construção.
O Tribunal de Contas considera que há situações "susceptíveis de indiciar eventuais infracções financeiras" da responsabilidade de duas administrações distintas da Atlânticoline.
O Tribunal de Contas torna claro que parte substancial dos sobrecustos "não são qualificáveis como "trabalhos a mais", nomeadamente, por consubstanciarem mudança de intenção do dono da obra ou vicissitudes que poderiam não ter ocorrido face a uma atempada e correcta previsão das necessidades no projecto inicial".
O atraso na entrega dos navios produziu outras consequências: obrigou à renovação dos contratos de afretamento com a Hellenic Seaways (Express Santorini) e Transmaçor (Ilha Azul), celebrados em 2007, cujo encargo, no ano passado, atingiu 5,7 milhões de euros, o que veio onerar os cofres públicos. Do relatório do Tribunal de Contas fica ainda a saber-se que até 30 de Maio já foram pagos aos Estaleiros 34,8 milhões de euros, relativos à construção dos dois navios. Em relação à divulgação da auditoria, realizada pelo Tribunal de Contas, a Atlânticoline deverá cumprir todas as recomendações apresentadas, apurou o Açoriano Oriental. Quanto à questão das eventuais infracções financeiras referidas pelo relatório, a empresa reitera todos os argumentos apresentados em sede de exercício do direito de contraditório, pelo que não concorda com as conclusões apresentadas. Fonte: Açoreano Oriental Online