
Eduardo Brito, do Centro de Climatologia, Meteorologia e Mudanças Globais da Academia Açoreana afirma que ambos revelaram-se muito importantes, pois num espaço de quatro anos a investigação passou para uma componente operacional, com previsão do estado do tempo, do estado do mar e de correntes.
No início de Janeiro a Bóia Ondógrafo da Graciosa soltou-se da amarração, depois de ter registado uma onda máxima de 7,5 metros. Poucos dias depois foram desenvolvidos esforços para a localizar e recuperar, com a colaboração da marinha de Força Aérea Portuguesa.
Segundo Eduardo Brito, a bóia está em reparação, mas sua colocação na Graciosa está dependente de verbas financeiras.O investigador afirma que todos os dias são contactados pelas mais variadas entidades, especialmente ligadas aos portos, devido à importância que os dados recolhidos têm para o funcionamento das actividades no mar.
Na Graciosa vai ainda ser montada uma estação meteorológica com dados em tempo real e ainda colocada mais uma câmara para transmissão de imagem em tempo real do Porto Comercial.