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Rádio Graciosa


09 fevereiro 2009

Oficinas na Graciosa foram fiscalizadas.

A actividade policial nos Açores, tem, nos últimos anos, ficado marcada, entre outras iniciativas pela aposta nas questões ambientais. Tendo-se iniciado em Janeiro de 2006 o primeiro curso de formação específica do efectivo policial em matéria ambiental, em meados de Abril de 2006, a PSP nos Açores possuía já 36 elementos policiais devidamente habilitados para intervir em tais problemáticas. Actualmente possui 142 elementos habilitados.
A PSP nos últimos três anos tem privilegiado uma postura preventiva, deslocando-se as brigadas de protecção ambiental nas três viaturas de todo o terreno, equipadas para o efeito, a oficinas, locais de venda de pneus, locais de venda de óleos, de forma a sensibilizar os proprietários para a tomada de medidas em prol da melhoria ambiental.
Após assinatura de um protocolo, em 2007, entre a PSP e o Governo Regional dos Açores, tem sido alargada a actividade policial em matéria ambiental. Assim, foram realizadas cerca de duas centenas de operações das quais resultou a fiscalização de 158 oficinas, nomeadamente, 45 em S. Miguel e Santa Maria, 23 no Faial, Pico e Flores, e, 90 na Terceira, S. Jorge e Graciosa. Do contacto com os proprietários das oficinas, elaboraram-se 126 fichas individuais, referentes aos estabelecimentos e actividades desenvolvidas.Além da sensibilização efectuada e de algumas recomendações, A PSP procedeu, nas situações mais gravosas, à elaboração de autos de notícia devido a infracções constatadas, num total de quarenta e sete, por motivos diversos que vão desde o abandono de ferro velho em terreno de cultivo; passando pelo depósito de óleo usado sem cobertura contra intempéries; pelo ruído dos sistemas de alarme, ruído em obras; ao ruído da vizinhança” que muitas vezes não é respeitada nesta ilha. A terminar o comunicado da PSP enviado a esta Rádio, ainda salienta que “têm sido efectuados relatórios devidamente documentados com fotografias e outros elementos de prova relativas a lixeiras improvisadas a céu aberto, constituindo perigo para a saúde pública, os quais têm sido encaminhados para a Direcção Regional do Ambiente.Nos aeroportos, tem-se efectuado um controlo de plantas e espécies animais protegidas”.

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