
Em articulação com o edifício existente, as novas formas arquitectónicas, marcadas pela volumetria, “criam uma dicotomia entre a tradição e a modernidade, num conjunto coerente e harmonioso”, garante o Executivo de Carlos César, na resposta a um requerimento parlamentar sobre o empreendimento, ao chumbo do Conselho de Ilha e a um abaixo assinado em que discordam deste projecto por forma a preservar o centro histórico e classificado desta vila património regional.
O projecto de construção da nova estrutura do Museu da Graciosa teve por base o propósito de “marcar a diferença através de um objecto arquitectónico com clara qualidade artística e impacto visual pela sua forma contemporânea”, pretendendo-se que se “destaque em relação ao edifício existente e a toda a sua envolvente” e que constitua um “marco do presente século para o futuro”, alega o Governo. Segundo acrescenta, tendo por base a ideia de que a “arquitectura deve ser entendida como um acto cultural criativo”, o Executivo entendeu que a opção adoptada se revela a “mais adequada “ para a esse programa de ocupação a implantar na zona classificada de Santa Cruz da Graciosa.