
Na sua alocução deu destaque a vários problemas que continuam a afectar a Graciosa nomeadamente a desertificação, sistema de transportes que não responde às necessidades da ilha, criação de emprego, melhoria dos rendimentos das famílias e das empresas e fixação dos jovens graciosenses na sua terra.
Ainda destaque para o novo Centro de Saúde, “uma boa medida para a Graciosa, mas um Centro de Saúde, novo ou velho, onde o Governo é incapaz de colocar médicos, é uma casa cheia de aparências, onde os utentes só encontram problemas, e onde os profissionais que lá trabalham só encontram dificuldades para bem servir a população”, e citámos.
Segundo o deputado social-democrata o “Governo Regional esqueceu-se que era importante avançar já, por exemplo, com o núcleo de recreio náutico na Graciosa, com a, mais do que urgente, resolução do gravíssimo problema de abastecimento de água à lavoura Graciosense, com a requalificação do areal em S. Mateus, com a anunciada e mais que apresentada recuperação da zona do Degredo e sua qualificação para uso balnear, já para não falar da circular a Santa Cruz”.
“Houve mesmo racionamento de combustível para que a reserva existente pudesse servir a central eléctrica. É certo, que o mar estava mau, o Gabinete de divulgação do Governo disse-o repetidamente. Mas será que o mar não estava mau em todos os Açores? Claro que estava. Contudo, o problema só foi sentido na Graciosa”.
No final da intervenção, João Costa disse que “podem contar contem com os nossos alertas, com o nosso trabalho e com a nossa vontade política em desenvolver a Graciosa, contrariando o atraso e o esquecimento a que fomos votados, porque apesar de, para o Governo e para o Partido Socialista, nós sermos filhos de um Deus menor, na verdade a Graciosa, Também É Açores”, e citámos.