Isto já aconteceu no lugar do Barro Branco, onde uma ordenha que se situava junto a uma residência, provocando maus cheiros e muitas moscas, foi obrigada a ser desactivada pela “autoridade sanitária”, antigo delegado de saúde, que tem competência sobre a matéria.
Uma situação destas está a acontecer na localidade de Vitória, onde uma família de 4 pessoas, viu ser criada junto à sua habitação uma exploração agrícola, da qual saem maus cheiros.
As duas crianças da família de 8 e 3 anos, têm sido muito afectadas por esta situação, em especial o mais pequeno que já tinha problemas de saúde, tendo vindo a agravar-se com esta situação.
A mãe das crianças já contactou há alguns meses a Câmara Municipal, por escrito, tendo recebido a 30 de Setembro ultimo uma resposta, em que a edilidade dava conhecimento que a sua queixa foi transferida para a Secretaria Regional do Ambiente, opção que esta Graciosense estranhou, pois deveria ter sido contactada sim a autoridade sanitária da ilha.
A Rádio Graciosa ouviu o testemunho de Maria Guadalupe Mendonça, que apenas deseja ter melhores condições para a sua família e até aqui não o tem conseguido devido à burocracia e ao empurra de um lado para outro sem resolução.
Este tipo de situações está prevista na lei, cabendo à autoridade sanitária da ilha verificar a situação, se é ou não um perigo para a saúde pública ter animais permanentemente à beira das casas a deitar maus cheiros provenientes dos excrementos, e moscas.
Na verdade a lei é para todos e tem que ser cumprida, sendo sobretudo importante chegar a um consenso, que permita aos agricultores desenvolver a sua actividade e à população em geral, ter direito a uma vida saudável e a um bom ambiente junto das suas habitações.