segunda-feira, setembro 01, 2008
Rádio Graciosa
“Os trabalhadores da SATA Air Açores têm a garantia do presidente do Governo Regional de que, no processo de segmentação da empresa ou num eventual processo de privatização, não haverá nenhuma diferenciação, nem nenhuma perda de direitos”.Foi com esta afirmação que Carlos César – solicitado pelos jornalistas a pronunciar-se sobre a anunciada greve na SATA – quis tranquilizar os respectivos trabalhadores, que considera não terem motivos suficientes para tal atitude.
“Fazer uma greve quando não estão em causa direitos e quando eu dou a garantia de que esses direitos estão acautelados, fazer uma greve num momento em que a economia das transportadoras aéreas está tão frágil, é um acto de irresponsabilidade. Esta greve, sim, pode pôr em causa o equilíbrio da empresa, a credibilidade da empresa perante os intervenientes e os seus clientes”, acrescentou.
Reafirmando que esta greve não tinha razões para ser convocada e que não há nenhuma razão para os trabalhadores da SATA a ela aderirem, o presidente do Governo disse que a companhia – ainda jovem no mercado internacional, onde a competição é feroz, e tendo uma operação interna, nas ilhas, extremamente complicada – enfrenta dificuldades que deveriam ser compreendidas pelas direcções dos sindicatos, que têm, a seu ver, um comportamento irresponsável.
“O que esses sindicalistas querem é política. Política que não tem nada a ver com os trabalhadores. Esta é uma greve muito irresponsável, que, se afectar gravemente a empresa, assim sim, pode pôr em causa os direitos e os empregos dos trabalhadores”, concluiu Carlos César.
