Grande maioria dos imigrantes residentes nos Açores não pensa regressar aos países de origem.

A directora regional das Comunidades realçou, a importância e mais valia que representa, para os Açores, a presença de imigrantes integrados na sociedade e qualificados nas respectivas actividades profissionais.
Alzira Silva, que falava em Ponta Delgada na apresentação de um estudo sobre a situação dos imigrantes na Região, defendeu a ideia de que de uma boa integração de todos os cidadãos estrangeiros que residem e trabalham nos Açores surgirão, seguramente, resultados muito positivos para a sociedade açoriana.
Um dos indicadores que caracteriza uma boa integração na Região, é, justamente, o que refere que a maioria dos imigrantes abrangidos e inquiridos pelo estudo não pensa regressar aos seus países de origem, e destes, a grande maioria pretende continuar a viver nos Açores.
O estudo, elaborado pelo Observatório de Emprego e Formação Profissional, na sequência de um protocolo assinado entre a Direcção Regional do Trabalho e Qualificação Profissional e a Associação de Imigrantes nos Açores, teve por objectivo caracterizar a situação da imigração nos Açores nos seus aspectos laborais e sócio-profissionais.
O universo apurado de imigrantes revelou a existência de 3.796 indivíduos, tendo-se obtido respostas de 1.758, o que corresponde a 46,3%.
Foram apuradas 41 nacionalidades diferentes de cidadãos que residem e trabalham em todas as ilhas da Região, sendo a comunidade brasileira a de maior expressão, com 39%, seguindo-se a de Cabo Verde, com 26,4%, e a da Ucrânia, com 9,7%.