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Rádio Graciosa


02 setembro 2008

Carlos César diz que aumento da autonomia energética é desígnio regional.

O presidente do Governo dos Açores anunciou sábado, que 40% do consumo de energia primária na Região deverá ser, dentro de dez anos, de origem renovável.
Como disse, “trata-se de uma aposta arrojada que comportará, necessariamente, alterações substantivas nos nossos padrões de consumo e investimentos vultuosos nas áreas da produção e do aprovisionamento energético”.
É nesse contexto que se desenvolve o Plano Estratégico para a Energia nos Açores, corporizando a vontade clara de contribuir para uma redução dos gases com efeito de estufa de 20% até 2020;uma meta vinculativa de 20% para as renováveis no mesmo prazo, e uma redução de 20% do consumo energético também até 2020, conforme estipulou a União Europeia.
No âmbito do Plano Estratégico apresentado, o Governo Regional – promovendo o aumento substancial da autonomia da Região em matéria de consumo de energia, que Carlos César classificou de desígnio regional – pretende fomentar uma maior consciencialização das populações para a poupança energética e para o uso racional da energia.
Assim, e no que se refere a comportamentos, vai promover campanhas de formação e consciencialização para a cidadania em matéria de uso racional de energia e elaborar guias para a poupança e eficiência energética por sectores de actividade económica e monitorizar consumos nos mais diversos sectores de actividade, com a divulgação dos respectivos resultados;
No âmbito dos transportes promoverá a introdução na frota regional de mini-autocarros híbridos, híbridos “plug-in” e eléctricos em circuitos urbanos e a destruição de veículos em fim de vida, incentivando, em simultâneo, o transporte público, mediante o reajustamento e a introdução de novos itinerários e melhorias de frequências, horários e tarifários;
Outras medidas previstas abrangem a indústria e os serviços, com o fomento da substituição dos combustíveis fósseis pelo uso de energia eléctrica; o sector da habitação, com a introdução de benefícios para os promotores da construção de edifícios de classes energéticas mais eficientes; na Administração Pública Regional, com o estabelecimento de critérios de eficiência energética na aquisição de equipamentos públicos e redução de consumos energéticos nos edifícios públicos; e, ainda, no âmbito da iluminação pública, em que o Governo pretende estabelecer requisitos mínimos de eficiência para novas instalações, tal como substituir equipamentos e instalar reguladores de fluxo luminoso, como garante da melhoria da eficiência energética.

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