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Segundo Marcelo Pamplona, este foi o objectivo da sua visita, uma vez que a secretaria teve a informação de que havia pescadores e moradores daquela zona que não estavam de acordo com a construção das casas de aprestos da forma que inicialmente foi apresentada.
A reunião durou algum tempo porque houve no inicio algum desentendimento, tendo sido levantada a questão das casas de aprestos ultrapassarem o muro cortina que existe no Cais da Negra.
Uma questão compreendida por Marcelo Pamplona, tendo depois ambas as partes chegado a consenso de que as casas de aprestos devem ficar mais baixas, situação à qual o projectista deu o seu aval, o que se vai conseguir baixando a plataforma sobe a qual serão construidas algumas casas de aprestos no Cais da Negra.
A confrontação de ideias prosseguiu depois durante visita ao Cais da Negra, onde se verificou in loco o que realmente os moradores reivindicavam e a possibilidade efectiva das casas serem construídas com a mesma altura do muro que já existe.
Sobre a conclusão efectiva da construção do Porto de Pescas, o governante afirmou que de momento decorrem algumas empreitadas importantes, sendo que a próxima será a construção da nova lota, cujo projecto está já a ser ultimado, esperando-se que dentro de ano e meio a obra esteja concluída.
Marcelo Pamplona informou ainda que foram feitos pedidos para mais casas de aprestos no novo Porto de Pescas, um pedido ao qual o Governo deverá aceder, pois os pescadores tem correspondido aos desafios do governo, com a aquisição de embarcações e equipamentos com melhores condições de trabalho e segurança no mar.
João Picanço, presidente da Associação de Pescadores da Ilha Graciosa, disse estar satisfeito por se ter chegado a um acordo. Segundo o representante dos pescadores graciosenses, a solução encontrada de baixar a altura das casas de aprestos veio terminar com a insatisfação dos moradores daquela zona, que se queixavam com a falta de visibilidade para o mar que a construção das casas na altura inicialmente prevista iria provocar.
Governo, moradores da Rochela e pescadores a chegarem a acordo sobre construção de casas de aprestos.