Família é a palavra que usualmente utilizamos para referenciar pessoas com as quais temos laços de sangue, derivando destes direitos e obrigações e, supostamente, proximidade.Em particular, no seio da chamada família nuclear: mãe, pai e filhos. Ou seja, a família dita tradicional, assente numa relação entre um homem e uma mulher estabelecida por contrato através de casamento civil e/ou sacramento religioso.E durante muitos anos foi assim na sociedade ocidental.Mas, na actualidade – e os Açores não são excepção –, essa não é a única forma de organização familiar. Há as chamadas famílias monoparentais (mães ou pais solteiros ou divorciados), uniões de facto, casais que conjugam filhos de anteriores uniões com filhos nascidos no seio da nova relação e casais homossexuais dos dois sexos que têm a cargo filhos de anteriores relações heterossexuais.O fenómeno do divórcio que originou muitas das “novas” famílias acima descritas começou a registar-se no Portugal pós-25 de Abril com a legalização sendo, hoje, os Açores a região do país que apresenta a taxa mais alta (2,2 contra 2,4 por cento em 2006), de acordo com o Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA). Embora também seja a região do país onde ainda se casa mais (6,0 contra 4,5 por cento).A Assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou, pela Resolução n.º 47/237 de 20 de Setembro de 1993, o dia 15 de Maio como Dia Internacional da Família a assinalar anualmente.Isto com o objectivo de chamar a atenção em todo o mundo, governos, responsáveis por políticas locais e famílias, para a importância da família como núcleo vital da sociedade e para os seus direitos e responsabilidades. Na altura, a Assembleia-geral da ONU declarou a família como “a pequena democracia no coração da sociedade”.
Fonte: Açoreano Oriental
Fonte: Açoreano Oriental