Ampliação do Museu da Graciosa ligará o passado ao futuro.

Jorge Cunha, director do Museu da Graciosa, foi recentemente nosso entrevistado e um dos temas abordados, foi o projecto arquitectónico para a ampliação do Museu da Graciosa, que tanta polémica tem causado.
Este projecto tem gerado duras criticas na Graciosa, algumas vindas de órgãos importantes, como sejam o conselho de ilha, pelo facto de não corresponder à legislação actualmente em vigor para obras na Vila classificada de Santa Cruz da Graciosa. Lei que a Direcção Regional da Cultura impõe e que agora ela própria não vai cumprir, motivo de criticas pelas mais variadas entidades públicas e políticas da Graciosa.
Quando questionado sobre esta controvérsia respondeu que relativamente ao projecto interno, este é excelente e vai trazer ao Museu as valências que necessitam tais como o posto de turismo, os serviços educativos, uma zona para acolher exposições temporárias e permanentes, entre outras mais valias.
Ainda mencionou a forma brilhante como os arquitectos que elaboraram o projecto, ligando o passado ao futuro, o Museu da Graciosa tem um passado mas também tem de pensar no futuro.
Relativamente à arquitectura exterior do projecto de ampliação do Museu da Graciosa, Jorge Cunha recordou que existem opiniões diferentes em relação a este assunto e que não é possível contentar todos.
Segundo Jorge Cunha até ao final do ano, o Museu da Graciosa vai realizar variados eventos desde concertos de música clássica, peças de teatro, entre outras parcerias que irão realizar até ao final do ano, nomeadamente a animação de verão que resulta da parceria da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa com o Museu.
O Museu da Graciosa comemora no dia 6 de Novembro 25 anos de existência.