Navio Ilha Azul não vai atracar na Graciosa.

Embora o navio Ilha Azul tenha atracado no porto comercial da Graciosa sem dificuldade, a Atlânticoline não vai operar para a nossa ilha, durante as obras que estão a ser executadas no porto.
O navio Ilha Azul, ao serviço da Atlânticoline, atracou na passada semana na Graciosa sem qualquer problema, mas a capitania do porto e a administração portuária acordaram que, devido às obras no local, os navios acima de um determinado comprimento não vão poder atracar naquele porto. Esta restrição, além de afectar o transporte marítimo de passageiros vai fazer com que outros navios que costumam atracar na Graciosa deixem de o fazer, como por exemplo, os barcos da empresa de transportes Boxline de acordo com notícia do jornal diário.
Contactada a Atlanticoline, informaram-nos que a Capitania dos Portos de Terceira e Graciosa emitiu um edital, nomeadamente o nº2/2008 de 21 de Abril em que restringe as manobras de navios com mais de 60 metros, enquanto decorrer a primeira fase das obras no Porto Comercial da Graciosa. Da Atlanticoline garantiram-nos ainda que o teste de atracação da última semana decorreu muito bem, estando o navio em perfeitas condições depois dos trabalhos de reparação, no entanto com condições meteorológicas mais adversas seria muito difícil realizar a operação com segurança, tendo em conta o estado do porto em consequência das obras. A empresa está ainda a equacionar qual será a melhor solução para transportar os passageiros, sendo que os cruzeiros são uma das opções a considerar.Recorde-se que no dia 15 de Janeiro deste ano, Duarte Ponte esteve na Graciosa para proceder à consignação da empreitada da obra de ampliação do Porto Comercial da Graciosa, tendo na altura referido que “a primeira fase terá uma execução de 130 dias e a segunda demorará outros 110 dias” e o governante declarou-se convicto de que “vai ser possível continuar a manter o porto operacional, durante todo o período em que durar a empreitada”.Duarte Ponte garantiu na altura que “serão feitos todos os esforços para assegurar a operacionalidade do porto enquanto decorrerem as obras” e anunciou que neste quadro, e durante as duas fases da obra, “o rebocador “Bravo” ficará na Graciosa, sempre que necessário for, para facilitar as manobras de atracação e desatracação dos diversos navios”.