
O evento deste ano na Graciosa teve maior visibilidade do que em anos anteriores, em virtude de ter a presença de uma Guarda de Honra.
Após o descerramento do Memorial, Genuíno Madruga Gomes, Presidente da Direcção do Núcleo da Liga dos Combatentes, foi o primeiro interveniente na cerimónia.
Segundo Genuíno Madruga, esta placa pretende homenagear todos os “filhos” da Freguesia de Guadalupe que partiram para a guerra sem saber se haveria regresso. Através deste Memorial pretende-se perpetuar a memória de quem deu o melhor de si, a sua juventude e vida ao serviço da pátria e dos então considerados interesses do país.
Genuíno Madruga ainda acrescentou que já existem várias associações, e que já foram feitas várias homenagens e memoriais em honra dos combatentes.
Nas palavras do Vice-Almirante esta homenagem serve para mostrar a consideração, o respeito e honra que todos os militares que ainda se encontram no activo têm pelos ex-combatentes, neste caso os da Graciosa, que foram por volta dos quatrocentos, que deram o seu melhor, e em que quatro deles perderam a vida.
Marcelo Pamplona, subsecretário das pescas presidiu em representação do presidente do Governo Regional dos Açores.
Segundo Marcelo Pamplona este monumento pretende também perpetuar a memória de que existiram outros tempos mais difíceis e não muito longínquos, que resultaram no sacrifício da vida de açorianos, em locais distantes da nossa Região, fruto de um espírito de missão em prol de um projecto nacional.O monumento inaugurado, segundo Marcelo Pamplona, serve para lembrar às actuais e futuras gerações que existiu uma história que conduziu à nossa actual identidade.
Esta cerimónia serviu igualmente para prestar homenagem a Eduíno Tomás Bettencourt, falecido na Guerra do Ultramar.