
Na tarde de ontem o deputado Luís Henrique Silva subiu à tribuna para falar da última visita do Governo regional à Graciosa e de algumas preocupações que os Graciosenses lhe tem feito chegar.
O deputado Graciosenses da bancada PSD, começou por referir que “...ao contrário da visita estatutária de 2007, o Presidente do Governo “sacou” da sua boa disposição, qual actor a entrar em cena, para deixar um novo rol de promessas e, na tentativa de se dirimir perante os Graciosenses, pelo facto de na anterior visita os ter apelidado de “deprimidos” e de “profetas da desgraça”.
Criticou ainda, a posição do governo que há seis meses que dizia ser impossível o voo ao Domingo durante todo o ano, o que agora passou a ser “possível e natural”.
Luís Henrique Silva lembrou que por diversas vezes disse que 2008 seria ano de anúncios, e que “como toda a visita estava revestida de grande eleitoralismo”, acertou mas por outro lado os resultados esses sim “falharam para a Graciosa e para os Graciosenses.”
O deputado PSD afirmou que “os milhões de euros todos os dias anunciados pelo Governo Regional, para a Graciosa não condizem com a realidade que os Graciosenses vivem no dia a dia” e apresenta números relativamente a 2006 em que foram “executadas somente 32% das verbas aprovadas para investimentos governamentais na ilha Graciosa” e citamos.
O mesmo se passou com as verbas da coesão em que foi aprovado para a Graciosa 5.112.500€, no entanto a verba executada foi de 190.910€. ou seja, 9.7% do aprovado e perguntou, onde está a política da coesão? Onde param os milhões dos fundos da política da coesão para desenvolver as Ilhas mais pequenas? Onde está a discriminação positiva?” perguntou o deputado.
As acessibilidades também foram destacadas no discurso do deputado do PSD que diz que “não melhoram de ano para ano e disse não ser aceitável que o barco para a Graciosa apenas toque três vezes por semana e no transporte de mercadorias vindas do continente, com ligação apenas uma vez por mês, quando antes era de 15 em15 dias, os custos dos contentores são” exorbitantes “.
No transporte aéreo de passageiros, o deputado disse que não se pode falar em passagens baratas, de e para o Continente, dado que temos as passagens mais caras da Europa e quando uma passagem de ida e volta da Graciosa ao Faial custa 240.75 euros, é tanto quanto ir a Lisboa e voltar.
Na desertificação, Luís Henrique Silva disse faltarem medidas para colmatar a situação dramática que a Graciosa vive, com o índice de envelhecimento a atingir os 130%, como por exemplo, de apoio aos empresários e à criação de incentivos para a fixação de jovens.
O deputado Graciosense frisou ainda as obras anunciadas para o Matadouro da Graciosa, que quando foi inaugurada já se sabia que não riria servir convenientemente os Graciosenses, o que o governo não reconheceu na altura. Ainda na agricultura, reforçou a necessidade de investimentos que melhorem a rentabilidade das explorações e a melhoria das condições de trabalho, a urgência do emparcelamento, construção de caminhos de penetração e abastecimento de água às explorações, bem como continuar a apoiar a prestação de serviços.
A terminar a sua intervenção questionou para quando a conclusão por Porto de Pescas, que “é pequeno para os pescadores e, portanto, não serve para porto de recreio”.
O deputado Graciosense frisou ainda as obras anunciadas para o Matadouro da Graciosa, que quando foi inaugurada já se sabia que não riria servir convenientemente os Graciosenses, o que o governo não reconheceu na altura. Ainda na agricultura, reforçou a necessidade de investimentos que melhorem a rentabilidade das explorações e a melhoria das condições de trabalho, a urgência do emparcelamento, construção de caminhos de penetração e abastecimento de água às explorações, bem como continuar a apoiar a prestação de serviços.
A terminar a sua intervenção questionou para quando a conclusão por Porto de Pescas, que “é pequeno para os pescadores e, portanto, não serve para porto de recreio”.