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Rádio Graciosa


07 janeiro 2008

Após denúncia da avaria do aspirador de secreções veio um novo no dia seguinte.

A controvérsia existente entre enfermeiros e administração do Centro de Saúde do concelho de Santa Cruz da Graciosa, tem trazido opiniões diferentes aos nossos microfones.
Luís Henrique Silva após conhecimento do último comentário de Hélder Baptista, enviou à nossa redacção, a sua opinião em relação ao que Helder Baptista havia dito, afirmando que, “Não gostava de alimentar polémicas, no entanto, é ao Conselho de Administração que compete gerir o Centro de Saúde e pode justificar o que quiser; não duvidando da dedicação do mesmo, mas vê é o resultado dessa mesma dedicação.
Luís Silva continua dizendo que, “denunciar o que está mal para que seja melhorado não é fazer política, senão vejamos, após denúncia da avaria do aspirador de secreções veio um novo no dia seguinte, quando o Concelho de Administração tinha conhecimento desta situação há meses! Esta denúncia já serviu para alguma coisa, porque vários doentes precisaram deste equipamento e não o tiveram. Funcionamento indevido é o quê? É o aparelho trabalhar e não aspirar. Todos os enfermeiros do internamento sabem que é verdade, porque não fazer a pergunta aos mesmos? Diz Luis Silva.
A verdade indesmentível, é que vários doentes precisaram de ser aspirados e não o foram, e citámos.
Luís Silva, neste esclarecimento ainda denuncia dois ou três factos do mais simples que existe, que não violam privacidade de cuidados de saúde:
- Um doente ia ser transferido para o hospital de Angra do Heroísmo, e a sua acompanhante, diabética, passou o dia no Centro de Saúde, sem comer, pediu um copo de leite ao que responderam, que não tinham autorização para dar nada;
- Outro doente que foi internado a seguir ao jantar, pelo médico de serviço, ordenou que lhe fosse dado algo para comer, não havendo nada para dar ao doente, o médico foi a sua casa buscar uma sopa, porque o doente não tinha família;
- Ainda outro caso um doente às nove da noite pede um papo-seco com queijo, o pedido só foi satisfeito porque a família o foi lá levar. Até há poucos dias, não havia um papo-seco para um doente no internamento fora das refeições e citamos declarações de Luís Silva.
A concluir este deputado afirma saber que, após as denúncias destes assuntos, há uma tentativa para os corrigir. O bom para todos seria não acontecer – prevenir é o melhor remédio.
Alimentar polémicas não melhora os Serviços de Saúde aos Graciosenses, no entanto, se um debate sobre este assunto melhora esse Serviço porque não fazê-lo, e citámos o texto enviado à redacção da Rádio Graciosa por Luís Henrique Silva.

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