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Rádio Graciosa


11 outubro 2007

Região, tem 18 mil beneficiários do rendimento social de inserção

"A dependência dos capitais públicos e a importância do emprego público são muito grandes, toda a macro-estrutura da administração pública está na mão do governo socialista e todo o apoio ao desenvolvimento de iniciativas passa por critérios do governo regional. Tudo isso faz com que a omnipresença do governo seja efectiva e que os laços de dependência sejam efectivos. A democracia respira mal nos Açores", afirmou Costa Neves, em declarações aos jornalistas, no final de um encontro com Presidente da República, em Ponta Delgada. O líder social-democrata, que sublinhou ser útil que Cavaco Silva veja a realidade da Região através do maior número de opiniões, chamou também a atenção para a "falta de resultados" dos investimentos feitos no arquipélago, apesar dos Açores receberem "quatro vezes mais" apoios financeiros que a média das regiões europeias de "Objectivo 1". "Tudo isso devia ser usado para desenvolver as nossas capacidades e diminuir as nossas dependências, desde logo as pessoais, e aquilo que vemos é que é usado para gerar novas dependências", considerou o presidente do PSD/Açores. Costa Neves deu como exemplo a existência, na Região, de 18 mil beneficiários do rendimento social de inserção, "o maior número percentual do país"."O governo regional acabou de comemorar os 10 anos do rendimento social de inserção. Eu comemoraria cada pessoa que conseguisse retirar do rendimento social de inserção", salientou. Para o presidente do PSD/Açores, "o que está errado é o caminho" seguido pelo governo socialista.

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