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Rádio Graciosa


08 outubro 2007

Lei de Finanças Regionais é boa, mas está a ser aplicada com falhas.

O presidente do Governo dos Açores reafirmou, que a Lei de Finanças das Regiões Autónomas não está a ser devidamente aplicada, mas desvalorizou a especulação gerada à volta da sua chamada de atenção.
Solicitado a comentar reacções às declarações proferidas terça-feira, Carlos César disse levar essas reacções à conta de alguma distorção do que efectivamente declarou.
“O que eu disse é que havia algum défice do ponto de vista da atenção da política nacional em relação às autonomias regionais e considero que isso tem muito que ver com as ocupações advenientes da nossa integração na presidência da União Europeia”, precisou.
“Gostamos muito, nos Açores, que todos os políticos nacionais tenham em atenção os nossos problemas, as nossas preocupações. Tenho é pena que seja, às vezes, preciso chamar a atenção, com maior veemência, para as pessoas se lembrarem de nós”, disse ainda.
E prosseguiu o presidente do Governo: “Mas, independentemente de todos os problemas que temos com os governos da República e não deixámos de ter com este a verdade é que o saldo da acção do engenheiro Sócrates enquanto primeiro-ministro, no que diz respeito às autonomias regionais, é claramente positivo. Não é isso que está causa, até porque tenho o reconhecimento pelas atenções que o primeiro-ministro tem tido para com os Açores. O que eu disse, e repito, é que há alguma desatenção da política nacional em relação às questões insulares e, em particular, às questões autonómicas, que advém, sem dúvida, da ocupação que é considerada prioritária desses políticos no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia”.
O presidente do Governo dos Açores voltou a dizer que, apesar de considerar a lei em causa uma boa lei para os Açores, não se oporia, desde que os Açores não sejam prejudicados com essa revisão.

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