As questões relacionadas com a fileira da Carne estiveram em debate em Santa Maria, entre os dias 3 e 7 de Outubro, no III Congresso Regional da Carne dos Açores, onde marcaram presença cerca de 400 agricultores, técnicos e especialistas.
Da Graciosa participaram neste evento um total de 16 pessoas, todas dirigentes associativos, agricultores e técnicos dos serviços agrícolas desta ilha.
Sobre este III Congresso Regional da Carne, a Rádio Graciosa teve nos seus estúdios, no espaço de entrevista, João Mendonça, presidente da Associação de Jovens Agricultores da Graciosa, um dos participantes deste congresso.
João Mendonça, mostrou-se satisfeito por finalmente irem ser feitas salas de desmancha na Graciosa, que irão resolver os principais problemas dos produtores de carne.
Este dirigente associativo, acrescentou ainda, que já foram feitas experiências de enviar gado em carcaça e não correu muito bem, atendendo a que para além do matadouro da Graciosa não possuir ainda contentores de frio, mas também, porque muitas vezes de inverno, as condições do nosso porto comercial, não são as melhores para que os navios atraquem na nossa ilha para levar os animais para o seu destino. Segundo João Mendonça, nos últimos anos na Graciosa tem havido um acréscimo de produtores de carne a investir nas raças puras e raças cruzadas, o que tem sido uma mais valia para a qualidade da carne da nossa ilha. Mas, acrescentou ainda, para se conseguir boa carne, os produtores precisam de apoios e incentivos, alguns dos quais foram introduzidos nos Açores pelo ex-ministro da agricultura Costa Neves em 2004.
João Mendonça tornou a frisar a importância das salas de desmancha, que para além de resolver alguns dos problemas dos produtores, também vai fazer com que os produtores que abatam os animais na nossa ilha, recebam o subsídio do abate, podendo também vir a criar mais alguns postos de trabalho e será sem dúvidas mais uma riqueza para a Graciosa.
No final da entrevista, João Mendonça destacou um dos debates efectuados neste congresso, que é o facto de só a carne IGP ter o certificado de carne dos Açores e de toda a restante carne exportada para o continente não ter certificado. Na opinião de João Mendonça já que a maioria da carne exportada para o Continente é a que actualmente não tem a marca Açores, devia ser criado outra marca para este género de carne, porque seria uma mais valia para a carne açoreana.
João Mendonça, presidente da Associação de Jovens Agricultores da Graciosa, a fazer um balanço positivo do III Congresso da Carne.
Da Graciosa participaram neste evento um total de 16 pessoas, todas dirigentes associativos, agricultores e técnicos dos serviços agrícolas desta ilha.
Sobre este III Congresso Regional da Carne, a Rádio Graciosa teve nos seus estúdios, no espaço de entrevista, João Mendonça, presidente da Associação de Jovens Agricultores da Graciosa, um dos participantes deste congresso.
João Mendonça, mostrou-se satisfeito por finalmente irem ser feitas salas de desmancha na Graciosa, que irão resolver os principais problemas dos produtores de carne.
Este dirigente associativo, acrescentou ainda, que já foram feitas experiências de enviar gado em carcaça e não correu muito bem, atendendo a que para além do matadouro da Graciosa não possuir ainda contentores de frio, mas também, porque muitas vezes de inverno, as condições do nosso porto comercial, não são as melhores para que os navios atraquem na nossa ilha para levar os animais para o seu destino. Segundo João Mendonça, nos últimos anos na Graciosa tem havido um acréscimo de produtores de carne a investir nas raças puras e raças cruzadas, o que tem sido uma mais valia para a qualidade da carne da nossa ilha. Mas, acrescentou ainda, para se conseguir boa carne, os produtores precisam de apoios e incentivos, alguns dos quais foram introduzidos nos Açores pelo ex-ministro da agricultura Costa Neves em 2004.
João Mendonça tornou a frisar a importância das salas de desmancha, que para além de resolver alguns dos problemas dos produtores, também vai fazer com que os produtores que abatam os animais na nossa ilha, recebam o subsídio do abate, podendo também vir a criar mais alguns postos de trabalho e será sem dúvidas mais uma riqueza para a Graciosa.
No final da entrevista, João Mendonça destacou um dos debates efectuados neste congresso, que é o facto de só a carne IGP ter o certificado de carne dos Açores e de toda a restante carne exportada para o continente não ter certificado. Na opinião de João Mendonça já que a maioria da carne exportada para o Continente é a que actualmente não tem a marca Açores, devia ser criado outra marca para este género de carne, porque seria uma mais valia para a carne açoreana.
João Mendonça, presidente da Associação de Jovens Agricultores da Graciosa, a fazer um balanço positivo do III Congresso da Carne.