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Rádio Graciosa


25 setembro 2007

Leis por si só não chegam para por fim à discriminação.

2007 É o ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para todos, e várias organizações uniram esforços para combater a desigualdade ainda existente pelo mundo fora.
A Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa convocou uma sessão extraordinária para reunir com o eurodeputado Paulo Casaca, para além da presença de outros elementos importantes nesta luta.
Gisela Matos, do Instituto da Segurança Social em representação da Estrutura de Missão do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades interveio para mostrar os dados de algumas estatísticas que foram realizadas.
Segundo Gisela Matos, na Europa e em média, as mulheres ainda recebem 15% menos do que os homens no desempenho das mesmas funções e são também mais afectadas pelo desemprego. Segundo dados avançados por esta responsável, na União Europeia há 10 milhões de cidadãos com deficiências, mais de metade dos jovens europeus que são gays, lésbicas, bissexuais ou transexuais já foram alvo de preconceito ou discriminação nas escolas e até mesmo nas suas próprias famílias.
Afectadas são também os imigrantes e as minorias étnicas que enfrentam um risco de exclusão social.
Números dados a conhecer este ano em que se comemora o Ano Europeu de Igualdade de Oportunidades e que demonstram que apesar de decisivas, as leis por si só não chegam para por fim às discriminação.Apesar de já estarmos em pleno século XXI, são muitas as pessoas que continuam privadas de oportunidades iguais e as sociedades estão a desaproveitar alguns dos seus melhores valores.

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