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Rádio Graciosa


06 março 2007

Voz dos Açores escutada no debate da Política Marítima Europeia

O secretário regional da Presidência, Vasco Cordeiro, defendeu sexta-feira em Setúbal, durante o seminário “Estratégia Oceânica – Uma futura Política Marítima Europeia”, que a Europa não pode esquecer a sua dimensão atlântico-insular na elaboração de uma estratégia comum para os assuntos relacionados com o Mar.
Segundo Vasco Cordeiro, esse “é um aspecto que não estava suficientemente contemplado” na proposta inicial do Livro Verde da Política Marítima Europeia e pela qual “o Governo dos Açores tem vindo a pugnar junto de diversas instâncias”.
Salientou, por isso, a recente introdução pelo Comité das Regiões, no seu parecer, de algumas propostas açorianas “no sentido de conferir uma maior atenção para o Atlântico e para os seus problemas”. “É um sinal de que a voz dos Açores está a ser escutada neste debate”, referiu o governante, adiantando que o contributo açoriano contou com a colaboração de um vasto conjunto de parceiros sociais e partidos políticos, sinal “da importância que foi dada a esta discussão desde a primeira hora”.
Para o secretário regional da Presidência, os “Açores constituem a fronteira mais ocidental da Europa e o Mar é uma condição intrínseca da sua realidade social e económica pelo que é fundamental a nossa participação neste debate”.
A esse propósito, recordou, ainda, que “continua a gerar alguma insatisfação por parte dos Açores o caso da Política Comum de Pescas, cuja aplicação não resolveu os problemas da protecção dos recursos e de defesa ambiental”. A Política Marítima Europeia deve, por isso, “ser também encarada como uma oportunidade para corrigir algumas dessas lacunas, já que as pescas não podem ser esquecidas em qualquer política dedicada ao Mar”, concluiu Vasco Cordeiro.

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