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Rádio Graciosa


29 dezembro 2006

Uso de medicamento sem acompanhamento médico já matou em Portugal.

A utilização do medicamento para o estômago misoprostol, com efeitos abortivos, sem supervisão médica é "muito perigosa", pois estes fármacos podem ser fatais, existindo já alguns casos mortais em Portugal, disse à Lusa um especialista.
Luís Graça, presidente do colégio da especialidade de ginecologia e obstetrícia da Ordem dos Médicos, falava à Lusa a propósito da detenção, quarta-feira, de duas pessoas em Madrid por venda do misoprostol através da Internet.
De acordo com o Ministério da Administração Interna espanhol, os detido s venderam doses deste medicamento para várias cidades espanholas e para outros países, incluindo Portugal.
Em Portugal, este medicamento só pode ser vendido em farmácias e mediante receita médica.
O fármaco em questão é indicado para o tratamento da úlcera péptica e prevenção de lesões gastroduodenais, embora seja usado na indução do trabalho de parto ou no aborto terapêutico.
Uma das reacções adversas deste medicamento é o risco de provocar aborto, sendo, por isso, utilizado para a interrupção voluntária da gravidez. Luís Graça alertou para os perigos deste medicamento que, quando utilizado de uma forma errada e sem supervisão médica, pode causar graves prejuízos para a mulher e até a sua morte.

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